Faço aqui minha mea culpa em relação ao Cleveland Browns de 2019: realmente empolguei com o elenco montado e pensei que fatores como a inexperiência do treinador Freddie Kitchens e os problemas na linha ofensiva não seriam tão graves. Ledo erro, como a temporada passada provou. Kitchens foi embora, bem como o general manager John Dorsey, sendo substituídos por Kevin Stefanski e Andrew Berry respectivamente.
Novamente o time fez uma boa free agency e um excelente draft. Separei 5 motivos para acreditar que em 2020, finalmente os Browns vão engrenar, diferente do último ano.
1- NOVA MENTALIDADE NO COMANDO
Sai a mentalidade old school e o empirismo de John Dorsey, chegam a ciência e os métodos analíticos com Andrew Berry. Com apenas 33 anos, Berry vem do Philadelphia Eagles e é um adepto do uso de números para provar a eficiência de certas situações. Um ponto importante é o equilíbrio: o novo general manager foi olheiro do Indianapolis Colts por seis anos no começo de sua carreira.
O próprio já deu declarações dizendo que é essencial saber contextualizar os números e fazer o encaixe certo deles em cada relação. Dessa forma, a chance de as decisões tomadas serem corretas são maximizadas e é isso que ele espera implantar nos Browns.
2- TREINADOR COM BAGAGEM
Existe uma coisa que não é muito falada na NFL, mas que é bem real: os jogadores respeitam quem tem nome na liga. Freddie Kitchens era treinador de running backs e foi promovido a coordenador ofensivo como tapa buraco pela demissão de Todd Haley em 2018. Não tinha bala na agulha para comandar um elenco todo e nem respeito dos jogadores.
Conforme suas decisões foram se mostrando ruins, o vestiário ruiu. Kevin Stefanski vem do Minnesota Vikings depois de um ótimo trabalho como coordenador de aatque, onde colocou a unidade entra às dez melhores da da temporada que se passou. Foi cogitado em vários times e entrevistado pelo Carolina Panthers. Chega com garbo no vestiário.





