Era a offseason mais importante do Chicago Bears em muito tempo. Com a primeira escolha geral e o maior espaço disponível no salary cap em toda a NFL, o time tinha todos os recursos possíveis para criar um ambiente otimizado para Justin Fields desenvolver seu potencial no ano de vai-ou-racha. Naturalmente, foi o time com mais movimentos notáveis nas últimas duas semanas.
A melhora no elenco viria de qualquer jeito, só pelos recursos que o time tinha à disposição e também porque era impossível ficar pior. O mais importante para analisar os movimentos recentes dos Bears é saber se o time deu os passos corretos na direção de potencializar a evolução de Fields. Talvez nem todos os movimentos tenham sido os ideais, mas o importante é que a ideia foi a correta.
Sem necessidade de quebrar a banca
Ter um bom ataque à sua volta sempre vai ajudar um quarterback jovem a se desenvolver melhor e ter um bom time fará com que sua evolução seja menos pressionada. São dois pontos que convergem de certa forma, e Chicago teve sucesso melhorando ambos.
Pagar o recebedor mais caro ou o tackle mais caro não ia fazer mágica de um dia para o outro num time com tantos buracos que era difícil até de enumerar. Eu gosto de como os Bears fecharam esses gaps, mesmo que alguns contratos (DeMarcus Walker, Tremaine Edmunds) tenham valores que não me agradem tanto. Acho que o objetivo do time de adicionar boas peças na defesa enquanto não rompe evoluções no ataque faz sentido.
