A ideia para este texto surgiu de um tweet curioso: a última vitória do Cincinnati Bengals em playoffs ocorreu em 1991. Virou pauta em muitos lugares, como no principal jornal da cidade.
Para se ter ideia de quanto tempo faz: as mensagens eletrônicas de texto foram inventadas em 1992; ou seja, ninguém nunca mandou uma mensagem do tipo falando sobre uma vitória da franquia na pós-temporada. Esse é o tamanho da seca e do drama dos torcedores de Cincinnati.
Há 31 anos sem saber o que é ganhar no mata-mata, os Bengals vivem o maior jejum da liga – o Detroit Lions, por sua vez, vem logo atrás com 30 anos. Tanta coisa mudou no mundo e na NFL desde 1991 que vale a pena pensar um pouco no assunto, até porque já passou a hora da equipe superar esse trauma depois de bater tantas vezes na trave.
A Maldição de Bo Jackson ainda vive
Apenas seis jogadores do atual elenco de Cincinnati eram vivos no dia do triunfo por 41 a 14 sobre o Houston Oilers no Wild Card de 1990. O próprio head coach Zac Taylor era apenas um garoto de sete anos de idade. Joe Burrow e Ja’Marr Chase, por outro lado, não estavam nem perto de nascer.
Por falar em Oilers, a franquia arrumou as malas e foi embora do Texas há muito tempo, mudando-se para Tennessee em 1997 e assumindo a alcunha de Titans em 1999. Outro fato curioso envolvendo realocações: quem iniciou o martírio dos Bengals foi o Las Vegas Raiders. Desde então, o time já trocou de casa duas vezes, voltando a Oakland e depois ganhando um estádio novo em Las Vegas.
