O campo é um palco como outro qualquer. Em vez de uma plateia de teatro, temos arquibancadas. Em vez de atores, jogadores. Para ambos, porém, vale o mesmo: se eles estão desconfortáveis e sem vontade, dá para perceber a metros de distância. O semblante de Aaron Rodgers na semana passada contra o Detroit Lions deixou claro para quem estava assistindo que ele não estava nem um pouco à vontade. Tampouco parecia que ele estava com alguma vontade.
De repente, um reencontro com um ex e um adversário contra o qual ele tem certa freguesia deram uma ajudada nisso. Ontem, contra os Cowboys de Mike McCarthy, foi outro Aaron Rodgers. Um com vontade. Comemorando, gesticulando, mostrando mais confiança nos calouros – em especial Christian Watson, que finalmente fez jus a ser a potencial ameaça em profundidade do time.
Mas o que realmente me chamou a atenção… Foi o bloqueio. Prorrogação, um field goal ganha o jogo. Um quarterback não tem a menor obrigação de ajudar nos bloqueios terrestres. Afinal, ele é a rainha do tabuleiro, você não expõe a rainha para o trabalho que outra peça faria. Aaron, porém, estava em outra sintonia ontem. Quis mostrar que era alguém que se importava. Nada melhor do que uma jogada física para tal. Na prorrogação, Aaron ajudou Aaron… Jones, veio uma facemask depois do bloqueio, os Packers. venceram e quebraram a sequência de derrotas.
Não que o time seja candidato ao título agora. Mas Aaron Rodgers mostrou que tem alma num jogo grande. O torcedor estava precisando ver isso. Seus companheiros de time também. Talvez ele mesmo precisasse.
🎁 Exclusivo Assinantes ProFootball + – clique aqui e assine, apenas R$ 6,90 por mês!
Por trás dos números: Em New England, a defesa é o melhor ataque
🔒 Ele é interino, mas não é burro: Como Jeff Saturday teve sua estreia com vitória
🔒Atenção: o Minnesota Vikings é de verdade
📈Sobe & Desce 📉, wk 9: Eagles e Jets são boas compras e é hora de vender Rams
