Embora Tua Tagovailoa precise de toda ajuda possível para (finalmente) deslanchar em 2022, fato é que nem tudo pode e tem que ser feito a qualquer custo. Um bom exemplo é a situação de Mike Gesicki, que teve bons números na temporada passada mas que jogará com a tag nesta temporada. O tight end teve 780 jardas e 73 recepções em 2021, melhores marcas da carreira e isso diz muito, dado os problemas da linha ofensiva de Miami e os altos e baixos de Tua.
Mas se o contrato de calouro estava acabando e Tua precisa de ajuda, por que não houve renovação? Aqui listamos alguns por quês.
1) Gesicki não é um tight end clássico
Membro da família “wide receivers que tomaram Biotônico Fontoura”, Mike Gesicki… Não é bem um tight end. Está mais para um wide receiver mais fortinho. Prova disso é seu mapa de calor, distribuído ao longo do campo quase que como um wide receiver “à vera”. Ele não é muito de bloquear e várias e várias vezes trabalha mais no slot do que apertado na linha. Ou seja, como tight end mesmo. Assim, a franchise tag é vantajosa porque ele é pago neste ano como TE mas no fundo é um slot. Para o longo prazo, porém, os valores podem não compensar.
2) Incerteza do futuro no Sul da Flórida
Os Dolphins já comprometeram bastante dinheiro (e escolha de Draft) ao trazer Tyreek Hill, um ativo consideravelmente valioso. Pagar Gesicki agora significaria fechar as portas para possibilidades no futuro, tanto as boas como ruins. Imagine um cenário – que não podemos descartar – no qual Tua flope totalmente nesta temporada. Ter dado um contrato imenso a um tight end que é mais slot receiver prende o time mais do que deveria. Então, dado que existe o cenário da tag, é melhor esperar.
