Vencedores e Perdedores é a coluna de superlativos para você saber quem tem cotação pra cima e quem tem cotação para baixo depois de cada domingo de NFL. Para ler o índice da coluna, clique aqui.
Vencedores:
Kyle Shanahan, head coach, San Francisco 49ers: Ok, foi o Jacksonville Jaguars na última semana. Mas até aí, o Buffalo Bills já se complicou contra Urban Meyer e sua trupe. O mais importante, como o Deivis falou em sua coluna de domingo, é que os 49ers estão colocando a bola nas mãos do melhor wide receiver do time, Deebo Samuel. Usá-lo mais e melhor é uma atitude inteligente de Shanahan. Ainda não voltei a confiar 100% em seu trabalho, mas há sinais de melhora em San Francisco, que ainda sonha com pós-temporada.
Chris Jones, iDL, Kansas City Chiefs: Que se frise: iDL. Quando jogou na ponta da linha neste ano, Jones não teve o mesmo impacto. Quando saudável e pelo miolo, imparável. Foram seis pressões no jogo contra Dallas, 3,5 sacks, um fumble forçado e ainda um passe desviado que culminou na interceptação derradeira de Dak Prescott. Colocou a OL dos Cowboys no bolso.
Micah Parsons, máquina defensiva, Dallas Cowboys: Sei lá qual é a posição do cara, porque ele faz tudo. Foram 12 pressões no jogo de domingo, sendo ainda dois sacks e um fumble forçado. É sacanagem o que esse maluco tá jogando. EDGE, ILB, ele domina o front. Uma máquina. Defende y defende: só um milagre para outro calouro vencer o prêmio de Calouro Defensivo do Ano em seu lugar.
Jonathan Taylor, RB, Indianapolis Colts: Se algum não-quarterback pode ser MVP, é ele. Taylor é o único running back que já dobrou a esquina das 1000 jardas neste ano, estando neste momento no passo para 1700 – considerando que ele jogue os 17 jogos e mantenha a média atual. Romper 2000? Não é impossível. Na Semana 11 ele deitou e rolou contra uma defesa que tinha cedido apenas 7 touchdowns terrestres o ano todo – foram 4 só dele. As chances de playoff em Indianapolis passam por Taylor.
Jalen Hurts, QB, Philadelphia Eagles: Só Lamar Jackson tem mais jardas corridas entre os quarterbacks nesta temporada – e nas últimas três semanas vem jogando muito melhor passando a bola. Nesse período, o terceiro em rating e o sétimo com menos interceptações. Ainda não tá perfeito, passes erráticos ainda aparecem, por exemplo. Mas Hurts pode acabar conduzindo os Eagles aos playoffs, dado que o calendário é fácil e a NFC uma zona para o #7 Wild Card.
Torcedor do Los Angeles Chargers: A fama de que o Los Angeles Chargers é um time pipoqueiro não é recente. Entre 2019 e 2020, os Chargers tiveram o terceiro pior aproveitamento da liga quando na frente por pelo menos 7 pontos depois de três quartos. Depois de domingo, despipocaram, finalmente. Justin Herbert deu show e no final das contas, a história terminou feliz para o torcedor dos Chargers depois
Torcedor do New England Patriots: Acho que nem o mais otimista torcedor dos Patriots poderia imaginar que New England lideraria a divisão com um quarterback calouro e uma chuva de free agents após 11 semanas. Com competência patriota e trapalhadas de Buffalo, é o que temos no momento – e ainda faltam dois jogos entre os dois.
Perdedores:
Pete Carroll, Head Coach, Seattle Seahawks: Um head coach que venceu o Super Bowl há 8 temporadas, que não parece ter um bom relacionamento com seu QB de Elite e que toma constantes decisões equivocadas. Estou falando de Mike McCarthy no final de sua passagem em Green Bay. Por que ele era tão contestado e Carroll não? Ainda há o agravante de que Carroll toma decisões de Draft e Free Agency junto do General Manager, numa diarquia que está capengando nos últimos anos. Tal como a passagem de Carroll em New England nos anos 1990, o prazo de validade parece ter chegado.
Dak Prescott, QB, Dallas Cowboys: Jogo ruim e estranho para Dak. Que seja um aprendizado, porque embora tenha sido uma partida contra um time da AFC, havia uma atmosfera de playoff em Kansas City no domingo. E o ataque de Dallas pifou. Com muito mérito da defesa de Kansas City, lembremos, mas considerando que Prescott começava a despontar para brigar pelo MVP de vez, a derrota dói ainda mais. Para os rumos da temporada, não deve afetar tanto.
Buffalo Bills: Mais um apagão, desta vez Josh Allen em profundidade e a defesa terrestre, que vinha jogando bem neste ano. Muito se fala que New England tem vitórias fracas na temporada, mas e os Bills? Das seis vitórias, duas são contra Miami, uma contra os Jets, uma contra Washington e uma contra Houston. A grande vitória mesmo faz mais de um mês, contra um Kansas City Chiefs febril. Buffalo precisa ser mais consistente, porque vem alternando apagões – e vitórias/derrotas – desde que abriu 4-1 na temporada.
Ryan Tannehill, QB, Tennessee Titans: Um total desastre, show de interceptações. Sem volume terrestre – até porque estavam atrás no placar e por muito – o play action não apareceu (apenas 25 jardas nele) e Tannehill foi exposto. É um dos que integram o CQBBF: Clube dos Quarterbacks Batata-Frita. Como acompanhamento até vá lá, mas quando precisa ser o prato principal, dá indigestão vez ou outra.
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