O período para colocar a franchise tag em um jogador acabou no início desta semana e, como de costume, nem todos os times usaram do recurso. Não é obrigatório, lembrando, e para quem está começando agora na NFL a gente explica rapidinho como funciona. Basicamente, você coloca uma “etiqueta” num jogador avisando que este é importante para a franquia e, portanto, intocável – retira-se assim ele do mercado. Não existe almoço grátis, porém: ao fazer isso, você tem que renovar com o atleta até julho ou ele joga a temporada com um salário da média do top 5 da posição.
8 times usaram a franchise tag nesta intertemporada.
Vamos um por um em ordem alfabética analisar se valeu a pena e fez sentido.
Cincinnati: S Jessie Bates, 12,9 M: Totalmente faz sentido, visto que junto de Marcus Williams era um dos melhores safeties do mercado. Ademais, a tag de safety é baratinha, valendo e muito os 12,9 milhões para jogadores top da posição. Imagino que os Bengals renovem por longo prazo o contrato de Bates.
Cleveland: TE David Njoku, 10,9M: Talvez a tag que menos tenha feito sentido, seja por produção ou por relevância do jogador na liga. Njoku sequer é o melhor tight end dos Browns. Entendo a filosofia de mantê-lo dado que o time, como Deivis disse na live ontem, é o que mais usa pacotes com três tight ends na liga. Mas, por outro lado, por esse valor você conseguiria um contrato de um ano para Zach Ertz ou Rob Gronkowski.
Dallas: TE Dalton Schultz, 10,9M: Ao contrário de Njoku, aqui é a lógica. Schultz era o melhor tight end de nossa lista da posição para a free agency. Ele teve uma sólida produção no ano passado e com a potencial saída de Amari Cooper, manter o elenco de apoio de Dak Prescott o mais intacto o possível é uma boa ideia.
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Green Bay: WR Davante Adams, 20,4M: Bom, não tem nem o que falar aqui né? Não era apenas o melhor recebedor no mercado – que agora não está mais. Era o melhor free agent neste ano. Com Aaron Rodgers ficando, natural que o time queira manter Adams. Agora resta saber se chegarão a um acordo de médio-longo prazo nos valores que Davante deseja.
Jacksonville: OT Cam Robinson, 16,6M: Vale isso? Não. Mas dá uma margem de manobra do que Jacksonville pode – ou não – fazer no Draft deste ano. O time poderia descer sem pegar um top OT do Draft sem sentir muito remorso por conta disso, dado que ainda teriam Robinson. Além disso, toda proteção possível ao QB Trevor Lawrence é bem-vinda.
Kansas City: OT Orlando Brown Jr., 16,6M: Embora tenha ido ao Pro Bowl na temporada passada, Orlando não fez um trabalho tão bom assim contra os pass rushers – embora tenha sido fenomenal bloqueando para a corrida como já era o costume em Baltimore. A tag permite um “contrato de um ano” para descobrir melhor quem será o Orlando Brown Jr. versão Chiefs. Ao mesmo tempo, ela permite que a linha ofensiva do time, que finalmente encaixou do meio para o final da temporada, siga intacta. Falei mais sobre aqui.





