Aaron Jones rapidamente manteve o vínculo com o Green Bay Packers – o contrato essencialmente é de dois anos e 10 milhões/ano, em termos do que pode acabar virando em termos contábeis. Os cinco running backs ranqueados mais alto por nosso site antes da Free Agency já têm novos times ou renovaram seus vínculos, sejam eles Aaron Jones, Chris Carson, Kenyan Drake, Leonard Fournette e Tevin Coleman.
Para os demais running backs da free agency? Marasmo total. O mais interessante de tudo é que ao contrário de anos anteriores, a lista está lotada de running backs com menos de 30 anos. Normalmente, quem ficava esperando o Draft passar era do “outro lado” dessa fronteira. Natural, dado que são veteranos com nome e cuja produtividade acaba caindo por conta da queda de atleticismo que vem com a idade.
Neste ano, ainda temos Todd Gurley, Duke Johnson, Le’Veon Bell e James Conner ainda disponíveis. Todos com menos de 30 anos. O caso de Gurley é paradigma para a visão atual de vários analistas sobre a posição. Em 2018, Gurley assinou contrato que estenderia seu vínculo até 2023 com os Rams – uma calamidade em termos de risco, vide que o time não está mais com o jogador. A média salarial, em 14 milhões, era consideravelmente acima de mercado – o time acabou tendo que arcar com os 21 milhões garantidos do contrato.
Hoje, Gurley tem valor de mercado de 5 milhões de dólares anuais[foot]via Spotrac[/foot], um terço do que valia há apenas três anos. Seu caso virou uma fábula para o mercado: Gurley começou a sofrer com a artrite no joelho e sua produção não fazia mais jus ao salário. Por tabela, os times vem seguindo o que os próprios Rams fizeram após cortar o vínculo com Todd Gurley: investir em running backs no final da primeira e início da segunda rodada. Pelo custo de oportunidade, é o que faz sentido: são jogadores consideravelmente mais baratos e por serem mais jovens, costumam ter disponibilidade maior. No caso de Los Angeles, Cam Akers foi a “prova dos nove” no ano passado.





