Numa povoada classe de wide receivers, JuJu Smith-Schuster era um dos nomes mais famosos – mas que menos nos empolgava. Ainda jovem, Smith-Schuster tem apenas 24 anos e apareceu ao mundo em 2017 quando ainda calouro. Escolha de segunda rodada pelos Steelers, detonou o Detroit Lions em horário nobre, batendo 193 jardas[foot]97 delas numa única jogada, que resultou em touchdown[/foot]. Brilhou em 2017, brilhou em 2018. Ante a novela Antonio Brown e as provocações deste, portou-se de maneira madura mesmo na casa dos 20 e poucos anos.
De repente, tudo mudou. Alçado à posição de wide receiver #1 do Steelers em 2019, não rendeu. Perdeu jogos e, bem, havia a legítima questão de que o time não tinha Roethlisberger saudável.
No ano passado, teve. Mas JuJu não passou das 1000 jardas recebidas – ficando a 200 delas. Essas 1000 jardas costumam ser a “nota de corte” dos wide receivers da liga. Pelo tanto que havia de expectativa em cima dele, não correspondeu. Agora, poderia ter ido para Baltimore ou Kansas City – dois times que supostamente fizeram propostas. Nos Chiefs, poderia render novamente ao não ser o foco do ataque, coisa que atleticamente ele não tem condições para ser. Optou pela fidelidade a Pittsburgh e “deu um desconto”, 1 ano e 8 milhões[foot]via Ian Rapoport[/foot]. Para além do desconto, investiu em si mesmo. É um bom sinal. Agora resta saber: estará focado no campo?
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