Esqueça a história de Cinderela com a carruagem virando abóbora à meia-noite. O Detroit Lions é um forte competidor a pós-temporada em 2023. Depois de estrearem o ano como favoritos, mas com dúvidas e percalços a sanar, a equipe venceu adversários difíceis e amassou os mais fracos. A prova disso foi o atropelo em cima do Carolina Panthers: o 42×24 mostrou para os demais times da liga que eles não vieram para brincadeira.
Os Cavaleiros de Motor City
Alerta para integrantes da geração Z abaixo dos 20 anos: aqui vem uma referência de outra época que, caso você não seja um aficionado por desenhos animados (como eu) ou não teve um parente para te viciar neles (como eu), possivelmente não irá entender. Se o ataque dos Lions fosse um anime, com certeza seria Cavaleiros do Zodíaco. Nesta louca analogia, Jared Goff, Amon-Ra St. Brown e companhia são os cavaleiros de Bronze; Ben Johnson, o coordenador ofensivo, a deusa Atena e Dan Campbell é Edu Falaschi cantando Pegasus Fantasy nos decibéis mais altos.
Apesar dos dois times viverem momentos diferentes, vencer os Panthers era importante para os Lions. No ano passado, quem ficou com a vitória foi Carolina, o que contribuiu também com que Detroit não fosse aos playoffs. Bons times não se podem dar ao luxo de perder jogos “fáceis” e, além disso, precisam demonstrar consistência e dominar o adversário. Foi exatamente isso que os Lions fizeram no último domingo.





