5. Joe Judge, New York Giants
Judge é com sobras a maior incógnita da lista, até por isso ficará na última posição. Ex-coordenador dos times especiais e treinador dos wide receivers do New England Patriots, ele pulou direto para o cargo de head coach sem ter experiência como coordenador ofensivo ou defensivo, algo bastante raro nos dias de hoje.
Sem um papel de tanto destaque na comissão técnica de Bill Belichick, é difícil saber exatamente quais são as suas ideias. Sua entrevista de apresentação nos Giants também não ofereceu muitas pistas, já que ele preferiu apostar em um discurso linha dura e moralizador ao invés de detalhar seu plano de trabalho, cobrando comprometimento e dedicação dos atletas, além de dizer que New York será uma equipe que “socará a cara do adversário por 60 minutos” – seja lá o que isso signifique.
Contudo, apesar do discurso inicial vago, Judge deu a entender que compartilha a visão de Dave Gettleman a respeito de construir um time a partir da fisicalidade nas trincheiras e do jogo terrestre. Nesse sentido, não é muito diferente do que Pat Shurmur, o técnico que o precedeu, tentou fazer. Em todo o caso, só teremos uma ideia mais clara após Judge terminar de montar a sua comissão técnica – até o momento em que estas linhas são escritas, ainda falta um coordenador ofensivo.
4. Mike McCarthy, Dallas Cowboys
A contratação de McCarthy gira em torno de uma única pergunta: um ano fora da NFL foi o suficiente para ele se renovar? Porque o fim da sua passagem pelo Green Bay Packers em 2018 foi sofrível. Além dos relatos de desentendimentos com Aaron Rodgers e resto do grupo, o treinador mostrou um repertório de ideias ofensivas limitado e obsoleto nos últimos anos, sendo apontado como o principal culpado pela falta de conquistas da equipe. Se chegar em Dallas com os mesmos vícios, rapidamente será comparado a Jason Garrett, ou seja, o técnico que limita o potencial do talentoso elenco dos Cowboys.




