Mais um texto jogo rápido, já que a segunda rodada do Draft chega logo menos. Aqui, vale pontuar que o lugar onde o jogador foi escolhido também é importantíssimo para a análise.
Vamos as melhores escolhas da primeira noite:
Drake Maye, QB, New England Patriots
Como disse em outro texto: não consigo julgar ou achar errada a escolha do Washington Commanders por Jayden Daniels – se o time tem a mais absoluta certeza que Daniels é o quarterback do futuro, então que lidem com o risco. Por outro lado, isso significou que os Patriots não precisaram mover um músculo sequer para escolher um quarterback de alto potencial e com bom piso de produção para a NFL.
Maye, nosso QB2 com certa distância, chega na liga com capacidade para se tornar um dos melhores da posição e liderar o time numa era de (muito) mais sucesso que Cam Newton/Mac Jones fizeram recentemente.
Malik Nabers, WR, New York Giants
A board também foi favorável para o New York Giants: o Los Angeles Chargers se manteve firme na filosofia de Jim Harbaugh e Greg Roman, de modo que o excelente Malik Nabers caiu no colo dos Giants. A franquia se manteve firme e não trocou para baixo, adicionando um recebedor bastante completo em todas as faixas do campo e pronto para dominar na NFL já desde o primeiro dia.
Wide receiver era uma necessidade importante; Nabers, atlético e com ótima técnica para a posição, será WR1 desde o início, e a diferença para Marvin Harrison Jr. certamente não é das maiores. Excelente início de recrutamento para New York.
Byron Murphy, iDL, Seattle Seahawks
Apesar de ter um tamanho considerado baixo para a posição, ninguém duvida da força de jogo, do primeiro passo e da técnica de Byron Murphy criando o caos pelo interior das linhas ofensivas adversárias quando ele está em campo.
Nos últimos anos, se tornou um pouco mais comum vermos pass rushers de sucesso pelo interior das linhas sem o tamanho considerado “ideal” para um iDL – Murphy é um dos melhores nesse sentido e vai cair como uma luva no sistema de Mike Macdonald, que com Justin Madubuike dominando em 2023, sabe como ninguém a importância de pressionar pelo meio.
Quinyon Mitchell, CB, Philadelphia Eagles
O Philadelphia Eagles foi mais um time que se aproveitou da corrida ofensiva no topo do Draft e, quando chegou ao relógio, tinha todos os cornerbacks da classe disponíveis, de modo que foi possível sair com Mitchell da primeira rodada – não se esperava que ele estivesse disponível ainda na #22.
A verdadeira questão sobre o jogador está no baixo nível enfrentado no College Football, já que veio de Toledo. Com atleticismo de primeira qualidade, ele também tende a se encaixar melhor no esquema de cobertura em zonas que o Philadelphia Eagles deve utilizar com Vic Fangio assumindo o posto de coordenador defensivo.
Terrion Arnold, CB, Detroit Lions
A história do Philadelphia Eagles se repetiu com o Detroit Lions: o time se aproveitou da quantidade de jogadores ofensivos escolhidos no topo e, ainda que tenha sido necessário o trade up, saiu com um prospecto de alta qualidade que não se esperava estar disponível até tão tarde.
Arnold, um dos melhores da classe e com ótimo processamento mental, chega em Detroit para suprir uma necessidade gritante do time na posição, reforçando ainda mais a condição dos Lions como um dos favoritos na NFC para a próxima temporada.
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