Draft Simulado, Curti: Denver troca com Buffalo e 4 QBs no Top 5

[dropcap size=big]N[/dropcap]a quinta-feira à tarde, Adam Schefter reportou que o Denver Broncos estaria colocando a quinta escolha geral do Draft no mercado. A escolha de Denver, de longe, é uma das mais imprevisíveis do recrutamento deste ano e gerava um efeito dominó para as subsequentes.

Não costumo fazer Draft Simulado com trocas – acho que gera muitos efeitos dominós. Para meu primeiro (de dois) mocks desta temporada de Draft (já publiquei um Top 10 como aperitivo), vamos adotar essa troca como possível. Afinal, os Broncos têm um contrato pesado com Case Keenum em termos financeiros. Mesmo que seja de dois anos, não é como se Denver parecesse ativamente na busca por um quarterback. E, também, faz sentido na medida que Quenton Nelson pode ser reach ali e Denzel Ward, como você verá nesta simulação, também pode estar disponível.

São 32 escolhas, como você bem deve saber. Realizei apenas uma troca que ainda não aconteceu – mas várias outras podem acontecer. Carolina pode subir para evitar a perda de um cornerback/wide receiver nos olhos de New England. Arizona e Miami podem subir por um quarterback. Minnesota pode subir por Isaiah Wynn.

Dito isso, então, as regras da bagaça:

a) Não farei trocas além dessa aí que disse, Buffalo-Denver
b) Não estou fazendo o que EU acho que é melhor, mas é uma previsão do que eu acho QUE OS TIMES farão
c) Não tenho poderes paranormais – se acertar de 7 a 10 escolhas, já está ótimo. Esse NÃO é o objetivo de um Draft Simulado – mas, sim, a possibilidade de entender a necessidade das franquias, os melhores jogadores no board e conexos
d) NÃO é um Draft Simulado baseado apenas em necessidades de franquias, porque NÃO É assim que os times lidam com o Draft – muitas vezes escolhem o melhor jogador disponível para reforçar uma posição que já está bem.
e) NEMLY & NEMLEREY: No final do texto, a tabela com o Draft Simulado. Seu preguiçoso.

Sobre a cobertura do Draft:

Nesta semana teremos cacetadas de textos. TALVEZ, se algo concreto mudar, terei mais um Draft Simulado com outros cenários possíveis – e meu tabelão (Big Board) com os 50 melhores prospectos. Este será texto aberto até o 20º nome e até o 50 um texto para nossos sócios. Haverá outros Drafts Simulados de outros redatores, como o Henrique Bulio e o João Henrique – boa parte desses textos será exclusivo de nossos sócios. Então não deixe de assinar o ProClub, porque teremos uma revista-guia com a revisão do Draft em maio. Clique aqui para mais detalhes!

Texto também em podcast:

Você tem preguiça de ler um texto com 5000 palavras? Não tem problema, o mesmo conteúdo do meu Mock Draft exageradamente longo – mas em áudio aqui.


1- Cleveland Browns
Sam Darnold, QB, USC

Sem muitas surpresas aqui. É realmente difícil que a escolha não seja um quarterback por conta de todo o contexto que o Cleveland Browns está inserido. O dono do time mandou Sashi Brown, general manager, embora porque a posição de quarterback não foi endereçada no topo de recrutamentos anteriores. Embora Tyrod Taylor seja o provável titular na primeira semana da temporada, ele é uma ponte para o desenvolvimento de outro signal caller. Falando no dono dos Browns, Jimmy Haslam foi ao Pro Day de Darnold e foi visto com os pais do prospecto. Se isso não parece algo como “ele será o filho que nunca tive”, não sei mais o que é.

Também pode rolar: Por conta do “escudo-Taylor”, penso que Josh Allen pode ser a opção aqui – dado que tem teto alto e precisa de um “escudo” titular antes de ser lapidado. Mas não é como se Darnold também não precisasse, dado o número de turnovers que teve – virtude de Taylor? Cuidar da bola.

Pode ser que eu mude de ideia e coloque Josh Allen aqui num próximo Draft Simulado. Ainda acho uma ideia kamikaze, porque a última coisa que o Cleveland Browns precisa é um outro projeto. Contudo, faz sentido. John Dorsey, atual general manager, subiu no Draft passado – enquanto comandava as coisas em Kansas City – por um quarterback projeto com braço forte (Pat Mahomes). Vejamos o que acontece dia 26.

2- New York Giants
Josh Rosen, QB, UCLA

Rosen lembra muito um híbrido de Matt Ryan (pela mecânica e polidez no trabalho de pernas) e Eli Manning (piso e “panes” que geram interceptações). Ainda, é o tipo de quarterback que aguentaria a pressão de jogar em Nova York – uma cidade cujos tabloides costumam ser cruéis. Para quem não acompanhou o final da temporada passada do college, Rosen se colocou na linha de fogo ao defender atletas que não jogam os bowls – claramente ele não tem medo da imprensa.

Leia também: Sobre millennials, arrogância e Josh Rosen

Os Giants não tem um time de topo de Draft – são melhores do que isso. Só estão na #2 porque tudo deu errado no ano passado. Assim, considerando a próxima classe e possível impossibilidade de estar alto assim para draftar o sucessor de Eli, Rosen vem na 2.

Também pode rolar: Saquon Barkley, RB. O time precisa de um running back, mas suspeito que não seja a prioridade com uma linha ofensiva em cacos e após pagar seis milhões de dólares para Jonathan Stewart.

Nossos podcasts até agora sobre o Draft:
Podcast, Ep 79: Calendário 2018 da NFL e as escolhas dos Browns no Draft
Podcast, Ep 78: Corte de Dez, CJ e nossas opiniões impopulares sobre o Draft 2018
Podcast, Ep 77: As coisas que queremos ver acontecendo no Draft 2018
Podcast Ep 76, Draft: Os pontos positivos e negativos dos quarterbacks

3- New York Jets (via Indianapolis Colts)
Baker Mayfield, QB, Oklahoma

Os Jets não subiriam à toa. Pensei muito nesta semana e a narrativa presente era de que “os Jets se contentarão com quem sobrar”. Não é isso. Eles subiram por um prospecto subvalorizado pelos outros times e que, com certeza, estará na 3. Baker Mayfield, no caso.

Embora o coordenador ofensivo dos Jets não seja o mesmo do ano passado – e o Air Raid com toques de Pro Offense seria maravilhoso para Mayfield – o meu ponto aqui é o seguinte: o lado verde de Nova York precisa de um jogador que esteja pronto para ação – em oposto do que vimos com Christian Hackenberg e Bryce Petty. Josh Allen não é opção justamente por isso. Baker é encaixe por sua capacidade de atear fogo numa unidade ofensiva, coisa que os Jets precisam considerando o elenco atual.

Ainda, a exemplo de Rosen, Baker é o tipo de jogador que não se apavoraria com a imprensa de Nova York. Parece algo muito intangível de ser dito, mas tenha certeza que é algo levado em conta na War Room dos times.

4- Cleveland Browns (via Houston)
Saquon Barkley, RB, Penn State

Vamos de Saquon Barkley (com um pouco) sem nenhum medo de errar. Embora uma ajuda para Myles Garrett seja bem-vinda e a secundária dos Browns tenha sido uma catástrofe na temporada passada, Barkley é o tipo de jogador que pode ajudar a fazer a pontos (finalmente) aparecerem no placar. Mais: efeito “dupla dinâmica” com o quarterback. Melhores corridas = menos situações óbvias de passe. Como efeito, o pior defeito – turnovers – de Sam Darnold pode ser maquiado tal como aconteceu com Dak-Zeke.

Nessa altura do campeonato, os Browns precisam de jogadores dinâmicos, versáteis e que façam a diferença na partida. Saquon é o melhor prospecto dentre os running backs deste Draft e mantenho o feeling de upgrade por conta disso.

Também pode rolar: Uma troca para um time querendo quarterback; Ainda, Minkah Fitzpatrick é uma possibilidade real aqui. Por fim, algo que vem sendo especulado há algum tempo: Bradley Chubb. Ter um quarterback e dois pass rushers em contrato de calouro daria muita margem de manobra no teto salarial do time para os próximos anos.

5- Buffalo Bills (via Denver Broncos)
Josh Allen, QB, Wyoming

Vamos à única troca deste Draft Simulado – se eu quisesse fazer mais, como subir Arizona para a 4, viraria uma salada. A troca faz (muito) sentido aqui porque:

a) Os Bills acumularam escolhas na primeira rodada – via Kansas City/Cincinnati
b) Os Bills têm um quarterback-ponte em A.J. McCarron, o que possibilita a aposta
c) Os Bills jogam em um clima inóspito no qual um quarterback com braço forte é (extremamente) bem-vindo
d) Sobra um dos quarterbacks de “primeira prateleira” disponíveis no cenário acima
e) John Elway já declarou publicamente sobre a escolha de Denver estar no mercado

A + B + C + D + E = Josh Allen. Não que eu goste muito de Allen, quem acompanha meu twitter sabe que eu estou longe de ser seu maior fã. Mas é uma situação na qual as coisas podem dar certo. McCarron pode servir de escudo até que Allen tenha sua mecânica e todo o mais lapidado.

6- Indianapolis Colts (via New York Jets)
Bradley Chubb, DE, NC State

Tantas e tantas vezes Peyton Manning carregou o time nas costas e a defesa dos Colts estragava tudo. A coisa realmente engrenou quando o time tinha à disposição alguém para pressionar o passador – Robert Mathis e Dwight Freeney. Tal como este último fora escolha de primeira rodada, Indianapolis sabe que precisa ajudar Andrew Luck de alguma forma.

Não vou entrar no mérito da saúde de Andrew, porque isso é mais especular do que qualquer outra coisa. Fato é que esta escolha é uma das mais óbvias dos Drafts Simulados; O time tem necessidade na posição – 3ª pior equipe em % de pressões nos quarterbacks adversários – e a secundária precisa indiretamente de ajuda.

Também pode acontecer: Acho difícil, mas após a saída de Frank Gore surge um slot aqui para Saquon Barkley. Os Colts parecem satisfeitos com Marlon Mack, então vou deixar só como sobreaviso. O mesmo para Quenton Nelson, dado que proteger a saúde de Andrew Luck é medida de urgência no Lucas Oil Stadium.

7- Tampa Bay Buccaneers
Minkah Fitzpatrick, DB, Alabama

Quem cair, caiu. Essa deve ser a filosofia do Tampa Bay Buccaneers no Draft de 2018. Por possuir várias necessidades e essas casarem com os prospectos do topo do Draft, os Bucs devem ficar satisfeitos com qualquer um que estiver disponível.

Jogando na única divisão da NFL que possui quatro franchise quarterbacks, o Tampa Bay Buccaneers precisa de ajuda urgente para a secundária – que conta com nomes como… Chris Conte. Não dá para ter essa secundária contra Matt Ryan, Cam Newton e Drew Brees. Com Fitzpatrick no board, o reforço faz todo sentido.

8- Chicago Bears
Quenton Nelson, OG, Notre Dame

Mesmo com um interior sólido de linha ofensiva, Mitchell Trubisky foi sackado em 8% dos recuos de passe na temporada passada – uma das piores marcas da Conferência. Com o corte de Josh Sitton, aparece a necessidade de um left guard. Com Kyle Long tendo inconsistência por lesão em anos anteriores, a vinda de Nelson é o que o médico receitou para o desenvolvimento do ataque de Chicago.

Nelson é o prospecto com piso de produção mais alto desta classe. Embora os Bears precisem de outras posições – como linebacker – a melhora imediata para a unidade ofensiva (que será o foco de 2018 após subir por um QB) é a pedida. Ainda, vale lembrar que o técnico de Nelson no college (isto é, da linha ofensiva de Notre Dame) agora trabalha no mesmo setor… Em Chicago.

9- San Francisco 49ers
Roquan Smith, LB, Georgia

Em meio aos absurdos que Reuben Foster fez recentemente e com a possibilidade dele estar preso no futuro próximo, os Niners endereçam a posição com um potencial parecido. Embora Smith seja derrubado por alguns olheiros por conta de seu tamanho – menor do que o desejado para a posição – Deion Jones mostrou em Atlanta que, com as equipes jogando cada vez mais em nickel, esse é o futuro da posição

Roquan é onipresente no campo e possui um football IQ acima da média – algo necessário na defesa de San Francisco.

Também pode rolar: Denzel Ward, CB; Mesmo com a chegada de Richard Sherman, a secundária ainda é necessidade; Tremaine Edmunds, LB; Talvez o time queira alguém para o pass rush, dado que o único da posição com mais de três sacks na temporada passada foi… Elvis Dummervil (6,5).

Harold Landry, de Boston College, é um dos prospectos da posição que pode ser escolhido depois de Bradley Chubb

10- Oakland Raiders
Harold Landry, DE, Boston College

É, eu sei: secundária é uma necessidade muito mais gritante. Mas, novamente, emprego a lógica das engrenagens aqui: um pass rush melhor dá menos tempo para o quarterback adversário no pocket. Khalil Mack joga sozinho nessa unidade e ajuda é mais do que necessária.

Sabe qual a maior fraqueza dessa supracitada secundária? Passes longos. 17 jardas por tentativa quando a bola viaja mais de 20 – pior da liga. Trazer ajuda para Mack faz com que o quarterback adversário tenha menos tempo no pocket e, por tabela, menos tempo para as rotas longas se desenvolverem. Landry está mais alto na prateleira de pass rusher para mim, então talvez tenha sido inclinado a colocá-lo aqui.

Leia também:
Pass rushers: investimento fundamental no topo do draft
Draft 2018: Afinal, quão boa é a classe de pass rushers?

Também podem acontecer: Fato é que Edmunds também é opção. Ou Denzel Ward, caso a secundária seja endereçada diretamente pelos Raiders.

11- Miami Dolphins
Tremaine Edmunds, LB, Virginia Tech

Pensei em Vita Vea aqui, dada a saída recente de Ndamukong Suh. Mas meu ponto é o seguinte para o quê a equipe do sul da Flórida vai pensar no dia 26: são necessários jogadores de impacto. Ademais, Cameron Wake não vai durar para sempre e o time não reteve Oliver Vernon quando podia.

Dentre os jogadores que podem causar impacto imediato, Edmunds aparece com destaque. Linebackeraliás, é uma necessidade em Miami – daí, juntamos a fome com a vontade de comer. Os números de tackles para perda de jardas que ele teve na carreira evidenciam isso. Quando Edmunds lê a jogada corretamente – o que não acontece sempre, vale lembrar – você pode ter certeza que haverá impacto na defesa. É o que Miami precisa.

Também pode acontecer: Um quarterback. Novos sistemas, novos quarterbacks. Adam Gase herdou Ryan Tannehill do regime anterior – será que ele pensa nele para o médio/longo prazo? Fique de olho caso Baker Mayfield esteja disponível.

12- Denver Broncos (por BUF, via CIN)
Denzel Ward, CB, Ohio State

Na tempestade perfeita após trocar para baixo, os Broncos conseguem uma reposição para a saída de Aqib Talib – que foi para os Rams via troca. Ward é o melhor prospecto da posição para mim – seria uma dádiva incrível que ele esteja disponível aqui.

O que pode impedir sua escolha – seja na 5, seja aqui – é sua semelhança com Chris Harris Jr, o outro cornerback do elenco. Sério, eles são espelhos. Será que John Elway, general manager da equipe, vai pensar nisso como um potencial “contra”? Fato é que, mesmo com o tamanho menor do que o ideal, Ward apresenta-se como melhor opção de acordo com as necessidades dos Broncos.

Também pode rolar: Algum pass rusher. Shane Ray entra no quarto ano de contrato e os Broncos não viram a produção que se esperava dele. Em realidade, as escolhas de Denver estão entre as mais difíceis de serem previstas num Mock.

13- Washington
Derwin James, S, Florida State

Washington teve a sorte de ver o i-DL Jonathan Allen caindo no board na temporada passada. Agora, outra excelente opção cai em seu colo. James pode sair em Oakland, Tampa Bay ou Miami – mas nesta simulação, cai aqui. Como um prospecto tão bom pode cair? Oras, sempre acontece, vide o próprio exemplo de Allen no ano passado.

Com o cornerback Kendall Fuller sendo colocado no pacote de troca para Kansas City por Alex Smith, a escolha é bem-vinda porque James tem capacidade de marcar o slot. Dentre os safeties do Draft, ele é aquele que pode marcar como um CB e tacklear como um LB. É disso que o time precisa após a perda de Fuller – que, aliás, foi um dos melhores slot cornerbacks na temporada passada.

14- Green Bay Packers
Marcus Davenport, DE, UTSA

Vamos tocar na ferida, que tal? Clay Matthews não é o jogador de 2013, capaz de aterrorizar Jay Cutler e minha vida duas vezes por ano. Os Packers foram os 25º em pressão do quarterback adversário. Adivinhe? Pior marca da equipe desde… 2013.

A presença de Matthews no elenco dá margem de segurança para desenvolver um jogador-projeto, nos mesmos moldes de Josh Allen em Buffalo para nosso Draft Simulado. Marcus Davenport é o Josh Allen da defesa: atlético até não poder mais e produção inflada por um calendário mais fraco no college. Pode ser inserido aos poucos na defesa, sobretudo em descidas óbvias de passe.

Também pode acontecer: Alguém da secundária, vide que várias peças saíram nos últimos anos. Josh Jackson é o fit ideal, caso Green Bay assim queira.

15- Arizona Cardinals
Da’Ron Payne, DT, Alabama

Os Cardinals têm mais de uma opção aqui, mas suponho que a chegada de um técnico de mentalidade defensiva traga a lógica de melhorar a defesa. Steve Wilks teve excelentes jogadores no interior da linha de Carolina quando lá era coordenador – Kawann Short e Star Lotulelei, só para citar dois. Em Glendale, não tem ninguém. Os Cardinals precisam de uma âncora no interior da linha – e, a exemplo de Los Angeles, poder aterrorizar os Seahawks/Wilson pelo meio do interior das trincheiras é uma ótima pedida.

Fique de olho: Numa queda de Minkah Fitzpatrick por conta da síndrome do pato (nada, corre, anda, voa, mas nada REALMENTE de elite). Se ele cair no Draft, não passa daqui. Por quê? Bom, um certo Tyrann Mathieu acabou de ser cortado.

Também pode acontecer: DT Vita Vea, pelos mesmos motivos acima. Ainda, não descarto um offensive tackle, dado que a unidade (e o joelho de Sam Bradford) precisa de ajuda. Ah, e não esquecendo: uma subida no Draft é extremamente provável para um quarterback.

16- Baltimore Ravens
Calvin Ridley, WR, Alabama

Os Ravens ainda estão presos nesse relacionamento/noivado com Joe Flacco, assinado após uma pós-temporada em ano final de contrato – 2012. Não dá para fazer muita coisa fora reforçar seus arredores. Ozzie Newsome, general manager do time, uma hora vai ter que endereçar a parte ofensiva da bola na primeira rodada.

O time trouxe Michael Crabtree e John Brown para o setor, mas ainda se faz necessária uma terceira peça. Mais polido corredor de rotas da classe, Ridley se apresenta como excelente opção no meio do Draft.

Também pode rolar: Outro wide receiver, dado que Ridley é projetado como flanker para a NFL – mesma posição que Michael Crabtree joga no corpo de recebedores. Cortland Sutton é mais alto e pode ser outra opção caso os Ravens prefiram um jogador mais adequado para ser split end.

17- Los Angeles Chargers
Vita Vea, DT, Washington

Cenário ideal para os Chargers. Vita Vea nem de perto é o melhor defensive tackle da classe quando o assunto é pressionar o quarterback. Contudo… E se ele for para um time que já conta com Joey Bosa e Melvin Ingram? Tendo ao seu lado aquela que, para mim, é a melhor dupla de apressadores de passe da NFL, as coisas ficam mais fáceis.

A posição, diga-se, é uma necessidade de Los Angeles. Descontando Bosa e Ingram e suas temporadas com, cada, mais de 10 sacks, o interior da linha da equipe gerou apenas cinco sacks combinados. O potencial de rusher de Vea pode ser melhor explorado se houver double teams e etc nos colegas de linha. Ainda, a maior virtude de Vita é a defesa terrestre – e Los Angeles cedeu 4,9 jardas por carregada na temporada passada, pior marca da NFL.

18- Seattle Seahawks
Josh Jackson, CB, Iowa

É neste momento que o torcedor do Seattle Seahawks entra no Twitter para me xingar. Como assim? “Cadê o jogador de linha ofensiva que eu quero?” Confesso que fiquei extremamente dividido aqui. Já explico.

Antes, cornerback. Jackson tem o tamanho “mínimo” desejado para o histórico da secundária de Seattle (1,80 m) e é uma força na red zone. Ele pode muito bem sair antes, o que pode inclinar o time a pegar um guard – cujo nome já falo. Após a saída de Richard Sherman e a dúvida sobre a saúde de Kam Chancellor, toda ajuda se faz necessária. No período da Legion of Boom, são 93 touchdowns e 109 interceptações com Sherman em campo. Sem ele, 21 touchdowns e 10 interceptações;

Também pode rolar: linha ofensiva, sobretudo Isaiah Wynn, o melhor guard dentre os mortais não chamados Quenton Nelson. Você sabe que é preciso ajuda na linha para Russell Wilson não falecer antes dos 35 anos ou não ter um ataque cardíaco nas constantes fugas do pocket. Wynn é uma potencial boa opção aqui.

Não fique surpreso com: Darrius Guice, segundo running back da classe. Há tempos que Pete Carroll indica insatisfação com o corpo/coletivo de corredores de Seattle. Marshawn Lynch e sua fisicalidade ajudavam demais – a defesa se preocupava mais com corridas e Wilson era menos pressionado, por tabela. Guice é físico e pode ajudar nesse sentido.

19- Dallas Cowboys
Cortland Sutton, WR, SMU

Sei, você deve estar pensando: epa, e a linha defensiva? E Demarcus Lawrence em ano de tag? Sem Davenport/Landry/Chubb no board, os Cowboys podem cumprir a profecia do Rei do Gado. Jerry Jones disse em janeiro que o time será montado ao redor de Dak Prescott no ataque.

Ou seja, após a saída de Dez Bryant, seria bacana se um recebedor com corpo/potencial parecido chegasse e, nesta classe, o tal cara chama-se Cortland Sutton.

Novamente: há uma necessidade de recebedores no time por melhor que Ezekiel Elliott seja. No ano passado, Dak teve 13 touchdowns e 12 interceptações quando lançando para wide receivers. O corpo de recebedores do time teve apenas 11,6 jardas por recepção. Sutton pode adicionar mais dinamismo a um elenco que precisa de uma faísca no outside.

20- Detroit Lions
Isaiah Wynn, OG, Georgia

A exemplo de Dallas, eu sei que um edge rusher seria bem-vindo – mas os três com maior potencial, nesta classe, já estarão fora do board. Com efeito, Detroit pode se dar ao luxo de usar o tempo que a franchise tag de Ziggy Ansah lhe comprou para não ir de necessidade posicional – mas, sim, de melhor jogador de seu board.

Suponho que seja o caso para Wynn aqui. O interior da linha de Detroit precisa de ajuda na proteção ao passe e a chegada de Isiah pode ter um excelente efeito indireto: melhora no jogo terrestre dos Lions.

21- Cincinnati Bengals (via Buffalo)
Mike McGlinchey, OT, Notre Dame

Ah que saudades de Andrew Whitworth. Dos cinco jogadores com mais snaps na linha ofensiva, considerando a “Era Andy Dalton”, apenas Clint Boling continua no elenco. Os Bengals conseguiram uma enormidade de swing and miss no que tange a draftar substitutos – e a ausência de Whitworth, Kevin Zeitler e outros é bastante sentida.

Para mim, McGlinchey é o melhor tackle do Draft – é até estranho colocá-lo tão baixo aqui, pode ser que este seja um erro de minha parte dado o valor da posição. De toda forma, com os guards mais prontos que ele em termos de piso, acho que fica justificável. Mesmo com a chegada de Cordy Glenn por troca com Buffalo, ainda acredito que haja a necessidade na posição – até porque Jake Fisher pode não render como se espera (já é o caso faz tempo, aliás). Como dito neste Mock antes: necessidade imediata muitas vezes não é o principal/único fator pensado pelas franquias nas escolhas. Não há dinheiro garantido no contrato de Glenn a partir da próxima temporada.

McGlinchey não é um tackle que terá facilidades de ser plug and play desde o primeiro dia – são notórios seus problemas ao lidar com pressionadores mais físicos no passe. A adaptação dele nesse quesito será essencial durante sua carreira. Caso os Bengals assim queiram, podem desenvolvê-lo e ele seria uma opção (bem mais) barata para a linha após 2019.

22- Denver Broncos (via Buffalo através de Kansas City)
DJ Moore, WR, Maryland

Um dos conceitos mais importantes do Draft é que, muitas vezes, os times não draftam por necessidade imediata – mas por necessidade futura. Wide Receiver certamente será uma delas para o Denver Broncos, dado que Emmanuel Sanders tem 31 anos e Demaryius Thomas tem 30. Cogitou-se o corte/troca para ambos aliás.

Dado esse contexto, vamos à escolha.

Justamente por haver esse “escudo” dos veteranos, os Broncos podem endereçar a posição com um cara que pode começar a carreira no slot e, depois, mudar para flanker (o wide receiver que joga mais perto do tight end). Ele pode não ter tamanho – tal como boa parte do topo da classe de wides deste Draft – mas sua polidez na execução das rotas compensa (e muito) isso. Comparável a Stefon Diggs, é uma ajuda bem-vinda a Case Keenum, que… Passava a bola para Diggs na temporada passada.

23- New England Patriots (via Los Angeles Rams)
Lamar Jackson, QB, Louisville

E lá vamos nós. Lamar Jackson é o potencial último quarterback da primeira rodada, então pode: a) Sair bem antes ou b) Haver uma corrida por ele e, com isso, Lamar não estar disponível para os Patriots aqui.

Ok, Lamar não tem nada a ver com os estilo atual do ataque patriota. Mas Bill Belichick já usou tantos sistemas defensivos diferentes nos últimos anos, né? Não é como se ele fosse ficar monogâmico ao sistema de passes curtos empregados atualmente na Era Brady. Ademais, Belichick testemunhou o dinamismo que Deshaun Watson trouxe à NFL. Em primeira mão, aliás, porque os Texans quase destronaram New England no Gillette Stadium.

Enfim; resumindo: com dois anos sendo polido por McDaniels/Belichick – exemplo: base dos pés muito junta quando lança – Lamar Jackson tem potencial para ser um franchise quarterback. Belichick costuma antecipar-se às novas tendências da NFL. Pode ser o caso aqui.

24- Carolina Panthers
Jaire Alexander, CB, Louisville

Carolina cedeu 11 touchdowns para o slot receiver na temporada passada. Ajuda no setor é mais do que urgente e Jaire Alexander é o melhor nome possível nessa altura do campeonato. Rápido e com ótimo potencial para antecipar rotas, seu porte físico é ideal para… O slot. Não vamos escrever demais aqui: tá mais do que justificado.

25- Tennessee Titans
Maurice Hurst, DT, Michigan

Os Titans conseguiram manufaturar pressão com os esquemas de Dick LeBeau, mas fato é que a linha defensiva, propriamente dita, não conseguiu tanta coisa assim. O único jogador realmente produtivo do setor nos últimos anos foi Jurrell Casey – com cinco sacks em cada um dos últimos 5 anos. Os outros jogadores do setor? Não atingiram essa marca em nenhum ano.

Hurst é um fit para um time cujas necessidades anteriores residiam na secundária e no corpo de recebedores. O segundo ainda pode ser endereçado na segunda rodada. O primeiro está ok, obrigado. Sobra a DL. Maurice tem capacidade de infiltração no apressamento do passe e é encaixe aqui, mas o problema é a saúde. Não, nada de ortopedia: cardio mesmo. Hurst foi diagnosticado com um problema no coração e, com isso, pode até cair da primeira rodada – a exemplo da queda que quase aconteceu com Star Lotulelei. No caso deste, final feliz – o problema no coração não impediu uma sólida carreira. Que seja o caso com Hurst.

26- Atlanta Falcons
Taven Bryan, DT, Florida

Nos dois primeiros anos de Dan Quinn em Atlanta como head coach, a defesa terrestre dos Falcons esteve entre as piores contra a corrida. Em 2016, ano que o time chegou ao Super Bowl LI, foram 4,54 jardas cedidas por carregada do adversário – 28ª da liga. O que mudou no ano passado? Dontari Poe. 3,75 jardas cedidas por carregada e o time virou top 10 na defesa terrestre.

Porém, Poe se foi, dado que seu contrato era de apenas um ano. Além de sua saída, Adrian Clayborn também saiu na free agency para os Patriots – o que enfraquece mais a linha (mais no pass rush, no caso). Então, fica gritante vermos como linha defensiva é deficiência para Atlanta. A versatilidade de Bryan é bem-vinda ante esse contexto, dado que ele pode jogar no interior ou exterior da linha.

Considerando que não precisa chegar e causar impacto – já que Vic Beasley reside na Georgia até onde me consta – o produto de Florida pode ser polido nos próximos anos e atingir seu teto. O piso, sobretudo quanto à consciência de gaps, é baixo – mas o teto de produção é alto.

27- New Orleans Saints
Hayden Hurst, TE, South Carolina

Com seu home run no Draft 2017 e tendo Drew Brees ainda sob contrato, o New Orleans Saints não tem necessidades gritantes – e nessa altura, o best player available não é tão empregado como mais acima do recrutamento. Então por que não dar mais armas para Drew Brees?

No ano passado, os tight ends dos Saints tiveram a pior produção em jardas que se podia imaginar: 19 first downs quando outrora Brees adorava passar para tight ends e converter. Na red zone, não houve produção nem perto do que tínhamos com a conexão Brees-Jimmy Graham: desde que este foi trocado, são 19 touchdowns COMBINADOS pelos tight ends dos Saints. Ah, jardas? Apenas 476 recebidas pelo setor na temporada passada.

Ante tudo isso, Hayden Hurst parece um bom encaixe aqui. Hurst praticamente não tem drops na carreira, é extremamente confiável no meio do campo (entre as hash marks) e sólida habilidade de jardas após a recepção. Longe de ser o melhor tight end da galáxia quando o assunto é bloqueio, mas para o que os Saints precisam – um cobertor de segurança extra para Brees e seu rápido release – é um excelente fit.

28- Pittsburgh Steelers
Justin Reid, S, Stanford

Mesmo com a chegada de Morgan Burnett na free agency, ainda acredito que os Steelers estarão no mercado do Draft por ajuda na secundária. São nove touchdowns cedidos para mais de 30 jardas na temporada passada e até Blake Bortles deitou nessa secundária em pleno Heinz Field. Honestamente? Não vejo Burnett como solução para esses problemas. O time foi um dos piores da NFL quando o assunto foi “defender passes longos”. Prova? 30º da liga em jardas/att para passes que viajaram mais de 20 jardas.

Talvez eu seja um pouco parcial aqui, porque realmente estou apaixonado pelo potencial de Reid. Ele reúne traços que os times procuram para a posição nesta metade final da década. Inteligência, instintos, ball skills, antecipação e versatilidade. Não está ranqueado mais acima porque por vezes acaba caindo em baits/play actions, mas isso pode ser lapidado. Sua agressividade no ângulo de tackle e nos gaps também precisa melhorar. De toda forma, é fome com vontade de comer para Pittsburgh aqui.

Também pode acontecer: Ante a recuperação e situação clínica de Ryan Shazier (que não joga em 2018, isso já foi confirmado pelos Steelers) um inside linebacker pode aparecer aqui. Nomes não faltam para o final da primeira rodada/início da segunda.

29- Jacksonville Jaguars
Mason Rudolph, QB, Oklahoma State

Ok, sejamos conscientes: mesmo renovando (prefiro “reestruturando”, na verdade) com Blake Bortles, os Jaguars sabem que ele não tem condições de ser um titular de primeira prateleira. Não gosto da narrativa “a grama do vizinho é mais verde”, mas pense comigo: quantos times trocariam o quarterback atual por Bortles? Pois é.

Um dos grandes problemas é que, quando as coisas ao redor (leia-se Fournette/Play Action/Defesa ajudando) não dão certo, Blake sai da zona de conforto e tudo pifa. No ano passado, foram 16-4 na linha TD/INT quando na frente do placar. Quando atrás? 5-9.

Se, por um milagre Mason Rudolph já não tiver sido escolhido neste recrutamento sedento por quarterbacks – pode sair para os Chargers, para os Saints, para os Steelers… – aí Jacksonville agradece muito. Rudolph não tem o braço mais forte do mundo, mas sua capacidade de processamento/progressão de recebedores é acima da média. Pode ser lapidado num titular confiável para os Jaguars e seria uma ótima pedida aqui. Não tanto quanto a pizza que vou pedir agora, mas acho que você entendeu meu ponto.

30- Minnesota Vikings
Will Hernandez, G, UTEP

Um time praticamente pronto para o Super Bowl, certo? Bom, é realmente difícil achar necessidades em Minnesota. Acredito que proteger mais o investimento de dinheiro garantido no contrato de Kirk Cousins seja uma ótima ideia. O time deve pensar isso também. O center, Pat Elflein, foi uma ótima escolha no Draft passado. Que tal continuar a tendência e fazer o mesmo com os guards?

Além de haver o bônus nos bloqueios para o passe, a presença de um bom guard pode ajudar no jogo terrestre e Minnesota precisa de um salto no setor. Mesmo com boas jogadas em recepções/screens, as jardas por carregada terrestre foram abaixo da média em 2017 (3,9, 23º da liga) e foram 2,3 antes do contato (19º). Isso indica que está havendo infiltração ou as perimetrais pelo interior da linha não estão boas como podem.

Ante esse panorama e com o que temos no board (com Isaiah Wynn já tendo sido escolhido), Hernandez é uma ótima escolha aqui. Tenho lá minhas dúvidas se ele pode estar disponível nessa altura do campeonato na quinta, aliás. Há calibre de Pro Bowler e ele foi muito bem desde o Combine – sua maior virtude são os bloqueios para corrida, mas há espaço para melhora no footwork para o passe.

31- New England Patriots
Rashaan Evans, LB, Alabama

Os Patriots cederam 844 jardas recebidas para running backs na temporada passada. É muita coisa – segundo pior da liga. Dont’a Hightower machuca-se com frequência. Sacou onde eu quero chegar, né?

Tal como Hightower, Evans é produto de Alabama e isso casa com Belichick como poucas coisas quando o assunto é inside linebacker. Considerando que ele tem potencial para apressar o passe – coisa que New England também precisa endereçar para a próxima temporada – e capacidade acima da média para patrulhar o campo de uma sideline à outra no jogo aéreo, o potencial está presente. A única dúvida é justamente a mesma quanto àquela que temos com Dont’a: a saúde. Evans perdeu jogos por lesão e isso pode ser problema em sua carreira. Se saudável e no sistema dos Patriots, pode ser Pro Bowler.

Também pode aparecer: Um cornerback. Mas, considerando a quantidade de bons nomes para o segundo dia – especialmente o CB2 mais baixo e ágil para jogar do lado oposto de Stephon Gilmore, suponho que Belichick endereçará a posição mais tarde.

32-. Philadelphia Eagles
Mike Hughes, CB, UCF

Muitos reclamam que eu demoro muito para soltar meu primeiro mock draft. Um dos principais motivos está aqui. Hoje, saiu um boato fortíssimo de que Mike Hughes se transferiu de North Carolina para UCF por conta de uma acusação de estupro – ninguém sabe bem o que rolou e se rolou. Isso aconteceu no ano passado com o cornerback Gareon Conley (Ohio State) e, no final das contas, ele foi inocentado. Se Hughes de fato fez isso, que seja punido – poucas coisas me dão tão nojo quanto crimes sexuais. Seja como for, o boato pode derrubá-lo na primeira rodada e ele pode estar aqui para Philadelphia.

Eu sequer acho que os Eagles vão escolher alguém na primeira rodada. Num Draft no qual 2387 quarterbacks podem ser escolhidos, equipes que já têm um podem se dar ao luxo de capitalizar em trocas – e para os Eagles seria bem-vindo, dado que subiram no Draft e usaram escolhas para ter a chance de draftar Carson Wentz. Se uma troca não acontecer, Hughes pode ser o escolhido por conta da carência do time para marcar o slot.

Quando Philadelphia não conseguiu pressionar o quarterback no ano passado, foram a 12º pior secundária da liga em passes completos – especialmente porque havia separação no slot e o passe acabava sendo conectado. Hughes não é tão rápido para marcar o outside, mas suas habilidades como nickel seriam muito apreciadas no atual estado das coisas dos Eagles. Também pode aparecer um linebacker aqui nesta escolha.

PICK TIME JOGADOR UNIVERSIDADE
1 Cleveland Browns Sam Darnold, QB USC
2 New York Giants Josh Rosen, QB UCLA
3 New York Jets (via IND) Baker Mayfield, QB Oklahoma
4 Cleveland Browns (via HOU) Saquon Barkley, RB Penn State
5 Buffalo Bills (via DEN) Josh Allen, QB Wyoming
6 Indianapolis Colts (via NYJ) Bradley Chubb, DE NC State
7 Tampa Bay Buccaneers Minkah FItzpatrick, DB Alabama
8 Chicago Bears Quenton Nelson, OG Notre Dame
9 San Francisco 49ers Roquan Smith, LB Georgia
10 Oakland Raiders Harold Landry, DE Boston College
11 Miami Dolphins Tremaine Edmunds, OLB Virginia Tech
12 Denver Broncos (por BUF via CIN) Denzel Ward, CB Ohio State
13 Washington Derwin James, S Florida State
14 Green Bay Packers Marcus Davenport, DE UTSA
15 Arizona Cardinals Da’Ron Payne, DT Alabama
16 Baltimore Ravens Calvin Ridley, WR Alabama
17 Los Angeles Chargers VIta Vea, DT Washington
18 Seattle Seahawks Josh Jackson, CB Iowa
19 Dallas Cowboys Cortland Sutton, WR SMU
20 Detroit Lions Isaiah Wynn, OG Georgia
21 Cincinnati Bengals (via BUF) Mike McGlinchey, OT Notre Dame
22 Denver Broncos (via BUF através de KC) DJ Moore, WR Maryland
23 New England Patriots (via RAMS) Lamar Jackson, QB Louisville
24 Carolina Panthers Jaire Alexander, CB Louisville
25 Tennessee Titans Maurice Hurst, DT Michigan
26 Atlanta Falcons Taven Bryan, DT Florida
27 New Orleans Saints Hayden Hurst, TE South Carolina
28 Pittsburgh Steelers Justin Reid, S Stanford
29 Jacksonville Jaguars Mason Rudolph, QB Oklahoma State
30 Minnesota Vikings Will Hernandez, G UTEP
31 New England Patriots Rashaan Evans, LB Alabama
32 Philadelphia Eagles Mike Hughes, CB UCF

 


O Draft ocorre nos dias 26, 27 e 28 de abril em Dallas, TX. Para o Brasil, o evento tem transmissão da ESPN + na quinta (1ª rodada, 21h) e sexta (2ª e 3ª rodada).

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