Mais um quarterback está fora do mercado: o Philadelphia Eagles renovou por dois anos com Sam Bradford. O jogador assinou por dois anos e 36 milhões de dólares, sendo 26 milhões garantidos. Ano passado o início desanimador do jogador contribuiu para as estatísticas abaixo do esperado (19 touchdowns e 14 interceptações), porém Bradford terminou o ano jogando de maneira bem mais sólida – ainda que nada muito impressionante.
O contrato deve ter efeito imediato na free agency. Com Bradford e Kirk Cousins fora do mercado, Ryan Fitzpatrick tornou-se o veterano mais seguro da classe – e vai, com certeza, assinar um contrato que lhe paga mais do que merece. Outros jogadores que têm muito para provar, como Robert Griffin III e Brock Osweiler, também viram seu valor aumentar consideravelmente e vão estar supervalorizados.
Para os Eagles o contrato não foi o melhor do mundo, conquanto não foi o maior desastre de todos – até porque não tem como superar aquele dado a DeMarco Murray no ano passado. Apesar da franquia ter pago mais do que Bradford merecia (uma média entre 14 e 15 milhões de dólares seria o mais ideal), o curto contrato não compromete o salary cap a longo prazo – na realidade, pode ser possível dispensá-lo em 2017, porém ainda não há detalhes do contrato. Por fim, Philadelphia ainda tem a possibilidade de poder draftar um signal caller sem precisar se desesperar para tal.
Sam Bradford é o melhor exemplo do quão difícil o mercado de quarterbacks tornou-se. Jogadores medianos e que não conseguiram se desenvolver corretamente acabam ganhando muito dinheiro. Mais uma vez o atleta vai entrar na temporada ganhando muito tendo provado pouco – muito pouco.






