Em um artigo escrito para o site The Players Tribune, Thomas escreveu que ele merece mais do que os US$ 8,5 milhões que está recebendo atualmente, e que ele seguirá em holdout até que isso se resolva.
“Eu estou firme nisso — pois eu preciso. Estou firme para conseguir o que eu mereço. Eu tenho sido um dos melhores defensores da NFL por meia década, e os números mostram que o time é muito melhor quando estou em campo. Além disso, eu tenho muita gasolina no tanque. Não estou nem perto de cair de rendimento. Ainda estou trabalhando para melhorar”, afirmou Thomas em seu artigo.
O defensor ficou abalado com as saídas de Kam Chancellor e Richard Sherman, e ainda disse que, caso o time não queira continuar com ele, é melhor que a saída aconteça agora.
“Se os Seahawks não quiserem que eu fique a longo prazo, então eu entendo”, disse Thomas. “Se eles quiserem ir para o rebuild, esse é o direito deles — é parte do negócio. Não é o que eu quero, mas eu entendo. Tudo que eu peço é que, se esse for o caso, e eles não me quiserem mais, o melhor é que eu seja negociado para outro time que me queira — para que assim eu possa dar tudo de mim até o fim da carreira”, completou o free safety.
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Titular dos Seahawks desde o ano de novato (2010), Thomas tem sido um jogador de muito destaque há tempos. Nas últimas três temporadas, o veterano de 29 anos acumula nove interceptações e duas idas ao Pro Bowl. Em 2014, ele assinou uma extensão contratual de US$ 40 milhões — US$ 27,7 milhões garantidos.
Por enquanto, a diretoria dos Seahawks não parece muito disposta a renovar o contrato de Thomas. O jogador tem contrato expirante, e será free agent no fim de 2018 — caso não haja nenhuma renovação. No último draft, os Seahawks não selecionaram nenhum jogador da posição de Thomas — apenas o cornerback Tre Flowers foi selecionado para reforçar a secundária.
Não há previsão de quando Thomas retomará as atividades com a equipe. A situação pode se arrastar até o início da temporada regular, caso não haja nenhuma solução clara com a diretoria.
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