Esperança renovada: Burrow devolveu o sorriso ao torcedor dos Bengals

Mesmo que a temporada do Cincinnati Bengals termine sem muito sucesso nos playoffs - ou até sem a vaga -, o ano da franquia já pode ser considerado de sucesso por conta da evolução de Joe Burrow

bengals

É difícil explicar o fenômeno Joe Burrow se você não torce pelo Cincinnati Bengals – e talvez até mesmo se você é fã da equipe. A chegada do quarterback em 2020 ainda não fez do time um candidato ao título ou um dos favoritos, mas o impacto dele vai muito além do campo. Sua confiança e sua personalidade deram aos Bengals um orgulho que a franquia não sentia desde os melhores anos de Andy Dalton na década passada.

O jogo de domingo frente ao Baltimore Ravens, no qual suas 525 jardas de passe foram a quarta maior marca da história da liga, foi a melhor atuação da curta carreira de Burrow até então, numa partida com implicações imensas para o título da divisão. Ainda há um longo caminho para evolução – tanto individual quanto da equipe como um todo -, porém, o mais importante para o torcedor dos Bengals é que eles tem um jogador para confiar e se orgulhar.

De patinho feio a favorito

Previsões antes da temporada não entram em campo, todavia, Cincinnati era considerado o patinho feio da divisão. Era esperado que a briga pela AFC North fosse bastante equilibrada entre Pittsburgh, Baltimore e Cleveland, o que não esteve totalmente errado. Só que ninguém olhava para os Bengals como um candidato, imagine então estar com a liderança isolada faltando duas semanas para o fim da temporada regular.

Existem várias razões para essa surpresa dos Bengals, nenhuma maior do que a própria evolução individual do quarterback. Mesmo voltando de lesão grave, Burrow tem mostrado um nível muito mais alto na execução do ataque de Cincinnati. Ele opera muito bem sob ritmo, mostra total sintonia com seus recebedores, entende o que as defesas lhe apresentam e sabe escolher os matchups ideais e, principalmente, fez com que o passe longo se tornasse uma arma no seu jogo ao invés de um problema.

Os números provam isso. No ano passado, foram apenas cinco interceptações, mas isso porque o ataque era conservador e pouco explosivo – o ganho era de apenas 6.7 jardas por tentativa de passe[foot]Pro Football Reference[/foot], a 25ª melhor marca da NFL entre quarterbacks com pelo menos 200 tentativas de passe. Nesse ano? Esse número subiu pra 8.7 jardas, se tornando o líder nessa estatística. Nenhum quarterback na NFL ganha tantas jardas a cada passe como Burrow.

Claro que outros elementos ajudaram nessa melhora. A chegada de Ja’Marr Chase deu uma nova dimensão ao ataque, e precisamos dar o braço a torcer – Zac Taylor, tão criticado, tem tido um bom ano no comando do ataque. Só que a evolução de Burrow no segundo ano vem com ele incorporando coisas novas ao seu jogo e evoluindo individualmente no entendimento do jogo. A melhora na bola longa não é ‘só’ porque Ja’Marr Chase chegou no ataque: crédito ao quarterback por ter trabalhado nessa parte do seu jogo, que era uma deficiência em seu ano de calouro, e hoje é algo que ele executa bem.

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