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Evolução de Lance é possível, mas esperar Mahomes 2 é exagero

Quarterback dos 49ers precisa provar que o ano como reserva serviu para que aprendesse o jogo da NFL, mas ainda é cedo para acreditar que ele possa chegar como o pé na porta tal qual Patrick Mahomes fez em situação similar.

Num ano em que o carrossel de quarterbacks foi enorme, o San Francisco 49ers também terá mudanças: sai Jimmy Garoppolo – ainda no elenco, mas que deve ser trocado em algum momento, conforme dito por Kyle Shanahan recentemente – e entra o segundanista Trey Lance. Selecionado na escolha número 3 do Draft de 2021, o jovem jogou algumas partidas em sua temporada de estreia, por conta das lesões de Garoppolo. Agora, ele entra em 2022 cercado de expectativas e também algumas desconfianças.

Algumas notícias das últimas semanas deram por conta que existe alguma preocupação com o desempenho de Lance e que ele não vem evoluindo como esperado. Particularmente, não costumo levar muito em conta as informações desse período do ano: como a liga está sem novidades, se pega algo pequeno e se transforma em muito maior. Em agosto teremos os training camps e aí sim, os reports serão mais assertivos. Os treinos acontecidos de maio a julho tem um amostral pequeno – são períodos curtos, com longos intervalos – e não servem de parâmetro.

É importante notar a evolução

Que Lance era um prospecto cru, não existe discussão. Apenas um ano jogando no college football e ainda na FCS – o equivalente à segunda divisão -, faziam com que alguns pontos do seu jogo não estivessem no patamar que a NFL exige. O processamento mental e precisão eram alguns deles e o plano dos 49ers era que Lance sentasse no banco e evoluísse. Todavia, foi necessário que ele fosse ao campo em dois momentos distintos como titular: semanas 5 e 17.

Na primeira oportunidade, enfrentando o Arizona Cardinals, se viu um calouro hesitante e travado em campo, que não pensou duas vezes antes de abandonar o pocket e correr com a bola. Já na semana 17, Lance demorou um pouco para se soltar, mas depois engrenou: mais confiante, executou bem o ataque e encontrou seus recebedores, virando o jogo contra o Houston Texans, mantendo o time com chances de classificação aos playoffs.

O camisa 5 ainda mostrou alguns problemas, em especial identificando blitzes e segurando a bola demais. Todavia, se notou um quarterback diferente, com uma postura melhor no pocket, controlando melhor o sistema de Kyle Shanahan. É isso que no fim importa: quanto Lance evoluiu de outubro para janeiro.

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