Não demorou muito para o New York Jets estar matematicamente eliminado da temporada 2021. Não chega a ser uma surpresa – todo mundo sabia que esse era um ano para se desintoxicar da era Adam Gase, focar no desenvolvimento do quarterback Zach Wilson e montar os pilares do trabalho de Robert Saleh. Ainda assim, a equipe ficou devendo muito ao longo da temporada regular, e a falta de talento pesou bastante desde a primeira semana.
Quais eram as expectativas do torcedor para 2021: As chegadas de Robert Saleh e Zach Wilson na franquia criavam tanto otimismo quanto a demissão de Adam Gase per se. Grande parte dos movimentos da intertemporada foram também bastante elogiados, especialmente as contratações da free agency, embora a lesão de Carl Lawson antes de setembro tenha sido uma pena. Nem os mais otimistas esperavam que os Jets brigassem pela AFC East ou playoffs, porém, queriam ver o time mostrando evolução com foco em 2022.
O que aconteceu: É inegável que os Jets acertaram nos primeiros passos da era Saleh, mas nunca existe garantia de que algo vai dar certo na NFL, e o plano teve seus problemas desde o início. Saleh, renomado coordenador defensivo na sua época de San Francisco 49ers, perdeu seus dois principais pass rushers para a temporada antes mesmo de setembro chegar. O time viu quatro quarterbacks com tempo considerável de jogo. Mekhi Becton, jovem left tackle cheio de potencial, não joga desde a semana 1.
Lesões, embora tenham causado problemas, não contam a história inteira.
