O casamento será reatado. Após a derrota no Monday Night Football para o Buffalo Bills, o New York Jets ativou o modo desespero e oficializou o relacionamento que vinha se desenhando há semanas. Davante Adams deixa o Las Vegas Raiders e se reunirá com Aaron Rodgers no lado verde de New York. As equipes já sabem quais são suas aspirações para a temporada e resolveram dar um fim à novela, apimentando mais uma narrativa para as semanas seguintes.
O que levou à troca de Adams para os Jets?
- Adams ainda possuía dois anos de contrato com os Raiders, mas a falta de competitividade da franquia o motivou a pedir uma troca. Ele não jogou nas últimas semanas em virtude de uma “lesão” na coxa, mas tudo indica que estará disponível para estrear neste final de semana – no melhor modo “chinelinho”.
- Para adquirir o wide receiver, New York enviou uma escolha condicional de terceira rodada do próximo Draft. Se Adams for selecionado ao All-Pro (primeiro ou segundo time) ou chegar, no mínimo, à final de Conferência da AFC, esse ativo se torna uma escolha de segundar rodada. Ademais, os Jets ficam responsáveis pelo salário de Davante a partir de agora.
- Não é novidade para ninguém que Rodgers foi entusiasta e responsável por essa troca, ainda que de forma indireta. Sua conexão com Adams durante os anos que ficaram juntos no Green Bay Packers fora uma das melhores da liga. Com a presença de Davante, Aaron tende a ficar mais confortável em situações chaves das partidas, ponto que ele vem falhando até aqui. Ele foi interceptado em campanhas decisivas contra Minnesota Vikings e Buffalo Bills.
- A troca evidencia que os Jets entraram no modo “tudo ou nada”. Com 2-4 de campanha, a equipe não tem mais margem para erros. Saleh foi demitido, o playcalling ofensivo mudou de mãos e Adams chegou. Tudo que era necessário para melhorar a performance – principalmente ofensiva -, foi feito; agora, Rodgers precisa levar esse time à pós-temporada.
- Davante tem dois anos remanescentes do vínculo assinado em 2022, mas uma possível renegociação pode entrar na pauta em algumas semanas. Hoje ele é “apenas” o oitavo wide receiver mais bem pago em média salarial e, quase chegando aos 32 anos, está perto da última oportunidade da carreira de negociar um grande vínculo.
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