Que o 2022 foi maravilhoso para o torcedor do New York Giants, não há dúvidas. Após anos na penumbra, sofrendo com gestões e treinadores patéticos, a franquia se reergueu sobre o comando da dupla Joe Schoen e Brian Daboll. Enquanto o general manager se encarregou de fazer um elenco sólido e planejar as bases do futuro, o treinador soube tirar do que tinha em mãos o máximo, levando o time até uma semifinal de conferência, além de ressuscitar as carreiras de Daniel Jones e Saquon Barkley.
Contudo, não dá para ficar olhando para o passado. Na NFL, nada dura muito tempo e como já diria o grande Giovanni Improtta: “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”. É preciso olhar para frente e um das melhores chances para que 2022 não seja apenas um espasmo, é selecionar bem no Draft. Não é como se com um bom recrutamento, esse time se tornasse candidato ao próximo Super Bowl, mas plantar a semente para que no futuro isso se torne realidade precisa acontecer agora.
É preciso estar aberto as oportunidades
A realidade é que os Giants não tem uma necessidade chegando no recrutamento e sim várias. Tem algum setor ou unidade que seja dramática, daquelas que precisa de um jogador de elite de qualquer forma? Não. Mas existem várias que precisam de incremento para o futuro. Falta um wide receiver de maior porte, falta um cornerback que mude o patamar da secundária. Mas não para por aí: o miolo da linha ofensiva precisa de incrementos e o corpo de safeties tem basicamente Xavier McKinney como peça confiável.
É evidente que o torcedor clama, faz preces por um wide receiver. Por anos, o grupo da posição tem sido alvo de críticas e por mais que Daniel Jones tenha feito bons jogos na temporada passada, ficou evidente que ainda precisa de alvos. Darren Waller chegou dos Las Vegas Raiders via troca e apesar de ser um tight end na posição oficial, sua contribuição é de um wide receiver: mais de 50% dos snaps em seus tempos de Raiders foi alinhado como slot ou mesmo aberto na lateral.
Pensando dessa forma, os Giants podem se dar ao “luxo” de passar alguns wide receivers se não forem os que se encaixam no que o time precisa. Dois jogadores em especial parecem os alvos principais, segundo o insider Matt Miller: Jordan Addison (USC) e Zay Flowers (Boston College). O que eles têm em comum? Conseguem ficar livres rapidamente e produzem bastante após a recepção, algo que o sistema de Brian Daboll exige.
