Hora do Café é a sua coluna matinal com um pequeno resumo do que aconteceu nos jogos de horário noturno da liga. A ideia é simples: saiba o que aconteceu no jogo da noite anterior enquanto toma seu cafezinho ao acordar cedo.
Que Aaron Rodgers que nada – Jordan Mason foi a grande estrela do Monday Night Football da Semana 1. “Quem?”, você pode perguntar, e eu não te julgaria – ele é um running back não-draftado que assinou com o San Francisco 49ers em 2022, e apesar de bons números, ainda não tinha estourado a bolha dos fãs da franquia. Até agora.
Num jogo onde os 49ers não contaram com Christian McCaffrey, uma das principais estrelas ofensivas e um inativo surpresa uma hora antes do jogo, foi Mason quem mais apareceu para o time durante a estreia na temporada. Com 28 carregadas, 147 jardas (5.3 de média) e um touchdown, Mason fez com que a falta do melhor running back da liga não fosse sentida, e provou que o time não precisa forçar a barra com o titular.
Qualidade dos 49ers era previsível
Os 49ers sabiam que a narrativa do jogo não era deles. Afinal de contas, faz quase um ano exato que Aaron Rodgers liderou o New York Jets no Monday Night Football por quatro snaps até se machucar com gravidade. Não importa: com dominância dos dois lados da bola, o time de Kyle Shanahan nos recordou o porquê de terem alcançado a final de conferência por três anos consecutivos.
San Francisco tem espaço para melhora e isso é bem claro. Além da ausência de McCaffrey, não foi o jogo mais limpo de Brock Purdy, enquanto ficou evidente que perder toda a intertemporada não fez bem para Brandon Aiyuk. Sendo assim, outros personagens apareceram melhor: Jauan Jennings liderou o time em recepções e jardas (5/64), Kyle Juszczyk e George Kittle tiveram seu papel de importância e, claro, a supracitada exibição de Mason. Mesmo com espaço para melhora, o que se viu foi bom o suficiente.
A linha ofensiva também fez um bom trabalho contra um pass rush que não é de se jogar fora. Jogando com confiança e em alto nível, foi uma vitória pra ninguém botar defeito.
Bem-vindo de volta, Rodgers
Não dá pra não falar da volta do quarterback dos Jets ao campo, mostrando flashes de sua gigante qualidade enquanto também estava bastante enferrujado e lhe faltava consistência. Totalmente normal e esperado depois de tanto tempo sem jogar – e mais ainda quando olhamos o adversário que estava em sua frente. Pedir uma vitória seria muito, mesmo que eles não contassem com McCaffrey.
Os próximos jogos, contra Titans, Patriots e Broncos, não terão o mesmo nível de dificuldade – e serão ótimos para dar ritmo ao veterano. O objetivo do time não mudou e voltar aos playoffs pela primeira vez desde 2010 é a grande meta: foi importante ver Rodgers jogar uma partida inteira e sair sem lesões, mesmo que o resultado fosse longe do esperado. Daqui pra frente é só pra cima.
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