O Minnesota Vikings tinha uma única missão após a semana de folga: retornar ao caminho das vitórias. O time o fez contra o Indianapolis Colts na noite deste domingo, sem muito alarde e sem muito brilho, mas ainda fazendo o mais importante: vencendo.
Se essa for a versão comum dos Vikings daqui pra frente, vai dar pra chegar nos playoffs, especialmente porque Sam Darnold é um quarterback com características que casam muito bem com o que pede o sistema de Kevin O’Connell. O problema é que o velho Darnold também apareceu com duas interceptações bizarras, e um time melhor teria punido esses erros com mais veemência.
Brian Flores, o monstro defensivo dos Vikings
Vamos esquecer os problemas que Brian Flores teve no Miami Dolphins, especialmente aqueles que dizem respeito a sua relação com Tua Tagovailoa – especialmente porque Flores falou publicamente e teve uma postura admirável sobre o assunto, sem deixar de assumir sua responsabilidade. Desde que ele assumiu a defesa do Minnesota Vikings, não tem sido uma missão fácil pontuar ou ganhar ritmo contra a defesa da equipe. Mais um exemplo foi visto na noite de domingo.
Contra o Los Angeles Rams, na Semana 8, Flores precisou diminuir bastante a % de blitzes que enviou contra Matthew Stafford, especialmente porque o veterano teve um ótimo jogo e sabia como e onde queimar as pressões agressivas do coordenador defensivo. Já contra os Colts, Flores voltou a enviar muitos homens na pressão de forma constante, tirando o ritmo de Joe Flacco e tornando muito difícil a sua vida – vale lembrar que Flacco nunca foi um quarterback móvel em sua carreira e já conta com 39 anos de idade.
O resultado? Bem, a dominância defensiva dos Vikings foi grande. O ataque dos Colts não anotou touchdowns (o único da equipe foi defensivo), não chegou na red zone, teve apenas 13 first downs e somente 227 jardas ofensivas, todas essas as piores marcas do ano. Além de constantemente assustar Flacco, o time somou três sacks e sete pancadas no quarterback adversário, que não teve paz num jogo onde todo mundo ia avaliar sua exibição individual.
Flores está fazendo um ótimo caso para justificar uma segunda chance como treinador principal na NFL. Como tudo na vida, o merecimento de uma segunda chance não pode ser apenas uma nova tentativa: é necessário mostrar que aprendeu e corrigiu os erros. Se o fizer ao longo de entrevistas quando a temporada acabar, não será nada surpreendente vê-lo novamente comandando uma equipe de NFL.
Flacco não justificou a escolha dos Colts
Como você acabou de ler, essa foi a pior exibição ofensiva do Indianapolis Colts na temporada. No Pro Football, criticamos bastante a decisão da equipe de trocar a titularidade de Anthony Richardson por Joe Flacco. Por um lado, é preciso ser justo: Richardson, sua falta de experiência e seu processamento ainda limitado dificilmente teriam uma atuação tão melhor que a do veterano; por outro, certamente que ele teria muito a aprender contra esse desafio.
Ao final da partida, Flacco obteve 16 passes completos em 27 tentativas para 179 jardas, nenhum touchdown e uma interceptação. Boas oportunidades foram deixadas em campo. Foi uma exibição ruim; jogos contra Buffalo Bills, New York Jets e Detroit Lions não facilitarão em nada o caminho do time daqui para frente. Ao sacrificarem o longo prazo, a expectativa era que a resposta instantânea tornasse mais fácil o caminho do time. A primeira impressão não facilitou em nada.
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