Uma das coisas que mais surpreendeu no início da free agency foi a inércia do Indianapolis Colts. Não que fosse esperado que a franquia fizesse algo parecido com o New England Patriots: está longe do modus operandi do general manager Chris Ballard contratar à rodo, pagando valores acima do mercado. Ballard sempre preferiu aproveitar oportunidades, indo atrás de jogadores menos badalados e com contratos mais baixos, além de trabalhar o capital de Draft.
Porém, buscar o equilíbrio é necessário. Não é como se os Colts não tivessem nenhum buraco para consertar e pudessem simplesmente olhar. A franquia é a terceira com mais espaço na folha salarial (US$ 41 milhões) e seu único movimento foi uma renovação de um ano com o running back Marlon Mack. Bons nomes nas posições de cornerback, wide receiver e offensive tackle estavam (alguns ainda estão) disponíveis, mas Indianapolis se recusou a brigar por eles.
Com apenas 3 jogadores pesando mais de US$ 10 milhões na folha de 2021, essa inércia incomoda. Apenas guardar espaço na folha não serve de nada. Claro que contratos futuros precisam ser renovados – Darius Leonard, para citar um – mas reforçar a equipe também é importante. Ballard precisa encontrar um equilíbrio no seu modo de agir ou Indianapolis Colts correrá o risco de sempre chegar aos playoffs, mas não ter forças para brigar por algo maior.
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