Vencer times fracos, ser vencido por times fortes. Essa é a especialidade do Dallas Cowboys em 2019, assim como nos mostram as derrotas para New Orleans Saints, Green Bay Packers, Minnesota Vikings e New England Patriots. É impressionante pensar que, no momento, a franquia texana não soma nenhum triunfo contra oponentes com um record positivo, embora tenha um elenco que não deve nada em talento para nenhum outro plantel da liga, além de um quarterback que briga pelo prêmio de MVP da temporada.
Como uma equipe tão boa e promissora pode ter um retrospecto tão pífio em jogos grandes? A resposta está na comissão técnica, mais precisamente na figura do head coach Jason Garrett. As péssimas decisões do treinador em momentos decisivos têm sido o fiel da balança, custando vitórias e a afirmação de Dallas como um legítimo candidato ao Super Bowl. É claro que nem tudo deve ir na sua conta – Kellen Moore, o coordenador ofensivo, também tem sua parcela de culpa, já que ele chama as jogadas -, porémm uma das obrigações de Garrett também é impedir que seus subordinados façam besteira.
A verdade é que não tem mais condição e nem clima para Garrett manter seu emprego. Ele dificilmente será mandado embora antes da temporada regular acabar, até porque, apesar de tudo, os Cowboys estão no topo da NFC East com um record 6-5 e brigando por playoffs, mas não há como justificar a permanência para 2020. Se Dallas realmente quiser sair da mediocridade que tomou conta da franquia nos últimos 15 anos, o primeiro passo é se desligar de um head coach medíocre.
