Jets vencem com fórmula conservadora e não importa agora se tá bonito ou não

Equipe de Robert Saleh encaixou fórmula clássica na atual sequência de vitórias: cuidar bem da bola no ataque e jogar de forma agressiva na defesa

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Tá certo que a atual temporada da NFL não está sendo da forma que todo mundo previa, mas algumas surpresas têm sido ainda maiores do que as outras. O desempenho do New York Jets – que hoje teria a quinta colocação na AFC – está nessa lista, especialmente depois da quarta vitória consecutiva no domingo.

A receita empregada nesse bom começo de temporada não é exatamente uma novidade pra quem acompanha a franquia há bastante tempo: com um ataque que pouco comete turnovers e uma defesa bastante agressiva e eficiente, é o tipo de futebol americano que fez Rex Ryan ser bastante popular pelos lados de New York em seus primeiros anos (embora, é claro, aquela defesa fosse bem mais dominante). Com tanta paridade na liga, a fórmula nova-iorquina está funcionando.

Defesa é quem garante as vitórias

Contratar Robert Saleh pra comandar a equipe seria sempre um projeto de longo prazo, especialmente com o time reconstruindo a partir da escolha de um novo quarterback em 2021. Antigo coordenador defensivo do San Francisco 49ers, se esperava que Saleh pudesse promover uma transformação geral do lado defensivo, o que veio – e com força – no seu segundo ano de liderança.

Pra que tudo isso pudesse acontecer, uma mistura de sorte e competência foi necessária. Sorte, diferente do ano passado, veio na forma de não sofrer tanto com lesões – Carl Lawson, por exemplo, é o principal pass rusher do time e lidera a defesa em contatos ao quarterback depois de perder toda a temporada de 2021 por uma lesão no training camp; Lamarcus Joyner comete um erro aqui e outro ali, mas voltou ao alto nível depois de muito tempo e acumula três interceptações em apenas sete jogos.

Entra depois a competência. Quinnen Williams e Sheldon Rankins são dois jogadores de muito talento e certa inconstância; em 2022, são duas peças importantíssimas na linha defensiva. Na secundária, D.J. Reed e Jordan Whitehead estão em nível ainda maior que o esperado; até C.J. Mosley está sendo importante para o grupo, mesmo que seu contrato horrendo assinado em 2019 nunca tenha se justificado.

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