Após a aposentadoria de Peyton Manning, a ida de Brock Osweiler para os Texans e a tentativa frustrada de qualquer troca com os 49ers por Colin Kaepernick, John Elway poderia ser considerado por um dos general managers em apuros para a temporada 2016.
Não em sua própria opinião. Elway, que foi quarterback dos próprios Broncos na década de 1980 e 1990, confia no elenco de apoio ao redor de quem quer que seja o signal caller de Denver na primeira temporada sem Peyton desde 2012. “A parte boa é que temos um bom time ao redor deles (os quarterbacks), disse o dirigente ao jornal USA Today. “Faça seu trabalho, tome boas posições e mantenha o time em posição de vencer. E é tudo o que pedimos da posição (de quarterback) neste momento”, finalizou.
Elway praticamente descreveu o que pejorativamente chamamos de “game manager” – algo que, em português, poderia ser traduzido como aquele cara que faz o arroz com feijão e não estraga o que o talento a sua volta pode proporcionar. Especificamente, Elway faz referência à defesa da equipe como o “bom time ao redor”. Denver teve a melhor defesa da NFL em jardas cedidas, a melhor em jardas aéreas cedidas, a terceira melhor em jardas terrestres cedidas e a melhor em sacks no ano passado.
Em compensação, seja com Peyton ou com Brock Osweiler, o ataque aéreo deixou de empolgar – no mínimo. Nenhuma outra equipe teve menos jardas aéreas na temporada passada. Não só a posição de quarterback deixou a desejar, a linha ofensiva também – sendo uma das que mais cedeu sacks na liga, com 52. Mesmo assim a equipe foi campeã da AFC West e, de modo último, do Super Bowl 50.
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Com um corpo de recebedores acima da média – ao menos no papel – com Demariyus Thomas, Emmanuel Sanders e o jovem Cody Latimer (que finalmente parecer render), e a melhor defesa da NFL no ano passado, tudo o que Elway pede de seu quarterback, seja Sanchez, Siemian ou Lynch, é que ele não estrague tudo.
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