Kirk Cousins nos Falcons: Consistência e piso de produção que precisavam

Maior contrato da free agency chega com esperança de que Cousins entregue consistência ao time de Atlanta, que sofreu com seus quarterbacks nos últimos anos

A maior movimentação da free agency em 2024 nem demorou muito para acontecer: Kirk Cousins decidiu por novos ares e se juntará ao Atlanta Falcons num contrato de 4 anos e 180 milhões de dólares, representando a maior contratação de um quarterback na free agency desde… Kirk Cousins em 2018.

É um caso raro de contratação onde o dinheiro gasto não importa tanto –  e mesmo assim o quarterback não saiu nada caro para a franquia, baseado no que ele entrega e no que foi investido. A agressividade dos Falcons é louvável e o time automaticamente muda de patamar, buscando potencializar todo o ataque (e o elenco) com uma presença veterana que tem qualidade comprovada.

7-10 reverso é bom ponto de partida

Consistência é admirável, e não dá pra negar que, durante sua estadia como head coach da franquia, Arthur Smith foi bastante consistente: três temporadas insossas com apenas sete vitórias. Desde a época em que Matt Ryan ainda era um dos melhores passadores da NFL, os Falcons entraram em claro declínio: antes por uma defesa que pouco produzia em todas suas frentes e, em anos recentes, ausência de um quarterback capaz de potencializar o restante do elenco.

Cousins já mostrou em várias outras ocasiões que é esse cara. Sério, tem muito motivo pra não confiar tanto nele, e ele não habita a elite da liga. Mas um dia comum de Kirk Cousins é consideravelmente superior a um dia comum de Taylor Heinicke, Desmond Ridder, Marcus Mariota e qualquer outra opção ponte que você queira adicionar aqui. Estamos falando de um quarterback veterano, inteligente, que cuida bem da bola, tem boa velocidade no braço para executar todo tipo de lançamento e que faz tudo isso de forma consistente. Isso é um jogador muito bom!

Com a chegada de Kirk Cousins, várias das dinâmicas ofensivas são alteradas. Kyle Pitts e Drake London, de início, ficam com a seta apontada para cima – e a chegada de Darnell Mooney também ajudará esse ataque a ser muito mais produtivo. A utilização de Bijan Robinson tende a sofrer alterações, sendo um ponto focal ainda menor no ataque e possibilitando que mais ainda seja feito no jogo aéreo. A linha ofensiva também não sofrerá com um quarterback com o processamento mental lento. Todo mundo sai ganhando.

E, claro, a lesão. Aqui é simples: os Falcons possuem uma equipe médica de topo, tal qual as outras 31 franquias. Um contrato tão caro não seria assinado se não houvesse aprovação dos doutores. Certamente não será um problema.

A agressividade da franquia merece louros. São 39 vitórias nos últimos seis anos – um número inaceitável. Kirk Cousins não faz dos Falcons candidatos absolutos ao título, mas dá esperança, renovação e a possibilidade de brigar por coisas maiores – agora é um time bom o suficiente para brigar por algo como 9 ou 10 vitórias.  É um tempo animador.

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