Mural do Assinante, 4.0: Fields pode desbancar Lawrence como calouro do ano?

Por que quase todas as brigas no campo envolvem jogadores de linha ofensiva? Qual o treinador ideal para o Denver Broncos se Vic Fangio for demitido? Essas e mais perguntas e comentários dos nossos assinantes no mural do ProFootball

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Por que os jogadores da linha ofensiva se envolvem em 99,9% das brigas no campo?

– Pedro Vieira

Acaba sendo natural porque são os jogadores que sempre tão em contato com alguém durante uma jogada, né? Daí já viu, jogadores de linha estão sempre na cara uns dos outros, o trash talk fica mais forte, pode acontecer alguma pancada no quarterback… é incomum termos briga entre jogadores de outras posições no campo.

Mas você tem de clicar nessa briga aqui e admirar a petulância de bater em alguém com capacete. É mais inefetivo que o Trubisky em quatro anos de Chicago Bears.

 

Existe alguma chance dos quarterbacks não-selecionados na primeira rodada do Draft desse ano serem titulares em algum momento da temporada? Trask, Mond, Mills, Book, Ehlinger…

– Bruno Pereira

Mills é até provável, não é? A situação jurídica de Deshaun Watson é um caso à parte e Tyrod Taylor já provou em inúmeras situações que não é bom o suficiente para liderar uma equipe no médio ou no longo prazo. Em algum momento da temporada dos Texans, é muito provável que eles queiram ao menos dar uma olhadinha no calouro em campo.

 

Muito bom o texto, as usual. Senti falta, apenas, do Ronnie Stanley, que praticamente não jogou durante toda a temporada passada. A volta de um LT do calibre dele, tanto pelo jogador, como por sua posição, terá um impacto muito grande.

– Sergio Santos

Stanley é um jogador excelente cujo talento até mesmo impediu Orlando Brown Jr. de se manter em Baltimore – Brown queria jogar de left tackle, mas a posição já estava completamente dominada. Se saudável, ele certamente terá um 2021 incrível.

 

Boa tarde pessoal, me chamo Victor e faço parte do site Estante do Esporte, e comecei a acompanhar vocês por conta dos podcasts Semana NFL e Pro Football, e decidi fazer a assinatura deste belíssimo site pra me inteirar mais um pouco. Como sou iniciante, vejo que preciso aprender muita coisa, porém a dúvida que tenho é por onde começar a estudar um pouco mais. Vocês me indicariam sites, canais de YouTube, livros e outros pra começar minha experiência, e consequentemente, produção de textos? 

– Victor Souza

Sobre livros, infelizmente o Manual do Futebol Americano está sem estoque no momento. Pra aprender mais sobre as questões técnicas, a nossa coluna de análise tática é sempre uma boa opção – você pode consultá-la clicando aqui. E canais no YouTube, aqui no canal do Curti dá pra aprender bastante!

 

Fala AC/DC, tudo bem? Depois de ler o texto do Curti sobre o “novo” Wentz, uma coisa me veio a cabeça. Concordo com tudo dito, mas uma coisa que acho pode ser importante, e muito diferente dos últimos anos no Philadelphia Eagles, é o Wentz dentro de uma organização como o Indianapolis Colts, umas das mais ímpares e organizadas e uma ligação importante entre dono, GM, HC e elenco (foi umas das que mais falou sobre BLM ano passado como equipe, por exemplo). Gostaria de saber o quanto essa organização e “amizade” dentro das franquias consegue maximizar um elenco ou jogador, e se vocês lembram de algum jogador ou equipe que não conseguiu ser o que poderia por estar uma bagunça nos bastidores? Desculpa o tamanho da pergunta e abraço.

– Gustavo Tavares Wascheck

Um exemplo muito bom pra essa pergunta é o próprio Carson Wentz. Desde o ano em que ele foi draftado, ele sempre foi criticado por não saber ser um líder dentro do vestiário dos Eagles, e não foram poucas as críticas – internas, externas – sobre a postura do quarterback dentro da organização. Em comparação, o Nick Foles sempre foi extremamente amado na Philadelphia por essa capacidade de se conectar com os jogadores, mesmo que tecnicamente ele não tivesse o mesmo nível que o Wentz.

O clima interno nas organizações é muito mais importante do que pode parecer. Hierarquia, comando, formas das coisas serem feitas. O ‘Do Your Job’, do New England Patriots, é um exemplo excelente de modelo de sucesso: cada um faz seu trabalho e ponto. Já quando você olha pra situação do Houston Texans nos últimos 5 anos, por exemplo, dá pra ter uma ideia da razão pela qual o time não consegue ter sucesso em campo mesmo com tanto talento: o episódio do “inmates running the prison“, Jack Easterby sendo a voz na cabeça de Cal McNair, a briga de egos entre Bill O’Brien e Rick Smith…

Enfim, exemplos não faltam, sejam positivos ou negativos.

 

Boa noite! Antes de mais nada sou um torfredor de Buffalo desde 1991 com o tetra vice e acompanhei a terra desolada lá na época de super Tom e Belichick. Quanto ao time, vejo sempre vocês apontando os Bills como o principal rival de Kansas City na AFC. Não consigo concordar com isso: vejo Buffalo como um time sem jogo corrido e sem tight ends, dependendo basicamente de Josh Allen e Stefon Diggs para fazer as coisas acontecerem – concordo que os recebedores são muito bons no geral. Na parte defensiva, apesar de uma sólida secundária, estamos dependendo que os novos EDGEs do elenco – Rousseau, Basham – vinguem e que Epenesa evolua muito para pressionar quarterbacks adversários. Acho Hughes e Addison jogadores medianos de rotação. Em suma, gostaria de saber por que vocês entendem ser Buffalo o principal rival de Kansas City quando vejo times mais completos como Cleveland, Baltimore e Indianapolis. Tudo ficou na conta do que Allen/Diggs mostraram ano passado? Sou fã de vocês.

– Luciano de Godoi

É que, querendo ou não, o alto nível de Allen e Diggs coloca muito peso em qualquer avaliação – os Chiefs, por exemplo, possuem uma defesa muito menos do que impressionante e mesmo assim são os atuais bicampeões da Conferência Americana. Além disso, os Bills possuem jogadores de muito talento na defesa, por mais que o pass rush não seja lá as mil maravilhas.

Cleveland e Baltimore são outros times muito fortes dentro da AFC, só que Buffalo não fica atrás.

 

Fantástica a análise minuciosa sobre as personagens de malhação. Mas não incluir Héricles (Danton Mello), o primeiro protagonista da novela (com o triângulo amoroso com Bella e Romão), é sacanagem hehehe

– Nicolas Ramos Carioditis

A questão é que Hericles foi um personagem que ficou pouco tempo e Danton Mello teve outros bons personagens, não ficando tão identificado. Mas com certeza vale a menção.

 

Em um cenário em que Justin Fields entre antes da bye week dos Bears e vá até os playoffs, ele consegue desbancar o Sunshine do prêmio?

– Felipe Barbosa

Por mais que o Lawrence seja o total favorito para o prêmio de Calouro Ofensivo do Ano, não existe nenhuma certeza de que ele já ganhou, não é? Dá pra imaginar sim, e esse cenário fica cada vez mais provável a cada semana que o Fields entre cedo em campo. Dito isso: Zach Wilson é outro nome que não dá pra descartar, especialmente sabendo que ele deve ser o titular na semana 1 mesmo com as questões contratuais que fizeram ele não se apresentar nos training camps até agora.

 

Bom dia, meu amigo Deivis e meu amigo Curti. Hoje, se os Broncos fossem trocar de técnico, quem seria a melhor opção e por quê?

– Daniel Geppeto

Eric Bieniemy, coordenador ofensivo dos Chiefs, seria uma bela opção por tudo que Kansas City vem fazendo. Outro nome que deve ser considerado é Brian Daboll, coordenador ofensivo dos Bills. Treinadores ofensivos e mais jovens.

 

Com a criação do Seattle Kraken na NHL, como foram criadas as últimas equipes da NFL? Por exemplo os Texans, em 2002. Escolheram um jogador de cada equipe como na NHL? Eram todos free agents? Sugestão de texto pro site, fico muito interessado em saber.

– Luciano Mentz

Na criação do Houston Texans, em 2002, rolaram dois fatores: primeiro, Houston tinha a primeira escolha geral do Draft regular daquele ano, segundo, rolou em fevereiro um Draft de expansão, no qual todas as equipes listaram 5 jogadores de seu elenco para ficarem disponíveis para escolha dos Texans. A cada jogador que a nova equipe escolhesse, eles tinham de assumir inteiramente o contrato, então foi uma boa oportunidade para as outras 31 franquias se livrarem de contratos caros.

Os Texans tinham duas opções: ou eles escolhiam 30 jogadores para o elenco, ou eles escolhiam jogadores cujos contratos preenchiam 38% do teto salarial daquele ano, valor pouco maior que 27 milhões de dólares. Acabou que Houston pegou 19 jogadores mas cumpriu a cota salarial necessária.

Além do Draft de expansão e do Draft regular, o restante do elenco de Houston naquele ano foi preenchido por meio da free agency. A temporada inaugural dos Texans na NFL acabou com a campanha 4-12.

Para saber mais:
A Culpa é do Gutekunst: Diretoria dos Packers deu aula do que não fazer em gestão de elenco
5 lições de Rodgers voltando a Green Bay: Não era sobre dinheiro, era sobre poder
5 Vencedores e 3 Perdedores com Aaron Rodgers voltando aos Packers
4 times possíveis em caso de troca de Deshaun Watson

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