Não se engane: Mark Sanchez é apenas o Plano B de Elway

Não, ele não vem para ser titular. Ele faz parte de um plano maior. É a cara de John Elway.

Quando saíram as notícias de que o Denver Broncos tinha trocado para o Philadelphia Eagles uma escolha condicional de sétima rodada por Mark Sanchez, muitos pensaram que qualquer troca por Colin Kaepernick ou mesmo contratação de outro quarterback – notoriamente Ryan Fitzpatrick e Robert Griffin III – seria descartada.

Não. Nas próprias declarações de John Elway, o general manager de fato dos Broncos, percebe-se que Sanchez é parte de um plano maior. Como já disse neste texto, Denver tinha apenas um quarterback elenco: Trevor Siemian, escolha de sétima rodada no Draft do ano passado. É mais do que óbvio que em termos de quantidade e qualidade, Elway precisava de mais alguém. “Adquirimos Mark Sanchez por uma escolha condicional em 2017. Ele traz consigo liderança de veterano e irá competir. Este é o primeiro passo em nosso processo”, dissegeneral manager no Twitter.

Mas, mais do que isso. Imagine que os Broncos não consigam trocar por Kaepernick e nem assinar com Robert Griffin III (embora este esteja mais próximo de Nova York e não haja muito falatório sobre ele em Denver). Ou mesmo com Fitzpatrick. Seria necessário um plano B. Indo mais além, mesmo que consigam Kaepernick/RGIII, ambos têm histórico recente de lesão. É mais do que agradável saber que a equipe pode contar com um dos melhores reservas da liga em Sanchez – ele é gênio? Não, mas é um sólido reserva.

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Sanchez não irá custar caro e é um plano B interessante. Por pior que ele tenha jogado, lembre-se que é um signal caller com experiência de duas finais de Conferência Americana – jogando com uma defesa fortíssima com os Jets, a mesma coisa que ele terá no Colorado. Por mais piada que se faça, antes ele do que um segundanista de sétima rodada. Aguardemos quem será o Plano A.

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