Passados os primeiros dias do início do período da free agency, em que as equipes podem assinar contratos com os jogadores cujos compromissos anteriores com outros times se encerraram, o Pro Football traz as necessidades de cada uma das 32 franquias da NFL. Com muito espaço sobrando dentro do teto salarial, era de se esperar uma grande competição pelos principais jogadores disponíveis. Assim, várias equipes se reforçaram (algumas gastando muito por isso).
As equipes não estão prontas para a temporada, é claro. Além de ainda ter muita água pra rolar na free agency, daqui a pouco chegamos ao draft, sempre uma fonte de esperança para todas as equipes (e seus torcedores). Ao longo do mês de abril, teremos uma série de 32 textos: um para cada franquia da liga. Assim, você poderá saber quais os buracos do seu time e como ele pode se reforçar pelo recrutamento universitário. Claro: o Draft também serve para se reforçar visando o futuro. Quem diria que o New York Giants escolheria Odell Beckham Jr em 2014 mesmo já tendo Victor Cruz? Recebedor não era uma necessidade tão grande na época, mas os Giants optaram por escolher o melhor jogador disponível.
Os times variam entre essas duas opções: ou tentar preencher uma lacuna de necessidade de seu time ou escolher o melhor jogador disponível – em inglês, BPA, best player available. No final de abril teremos tabelões com os melhores jogadores. Agora é a hora de falarmos sobre as necessidades e sobre o New Orleans Saints.
Quem Ficou na Free Agency: DT Nick Fairley, TE John Phillips, RB Travaris Cadet, S Shiloh Kao
Quem Chegou na Free Agency: WR Ted Ginn Jr. (Panthers), LB A.J. Klein (Panthers), G Larry Warford (Lions), OLB Alex Okafor (Cardinals), QB Chase Daniel (Eagles), DE Darryl Tapp, ILB Manti Te’o (Chargers)
Quem Saiu na Free Agency: S Jairus Byrd (cortado), WR Brandin Cooks (troca com os Patriots)
NECESSIDADES DO NEW ORLEANS SAINTS NO DRAFT 2017: DT/ILB, CB, DE
Mais um ano de Drew Brees jogando o fino na posição de quarterback e mais um ano de decepções defensivas. Depois da terceira temporada consecutiva com sete vitórias e nove derrotas, o New Orleans Saints precisa aproveitar os anos finais do seu signal caller, e 2017 parece promissor – pelo menos a equipe teve algum espaço no teto salarial para gastar em reforços.
Cornerback
Depois de uma temporada recheada por lesões na posição, o time precisa adicionar mais talento e profundidade, além de precisar de um verdadeiro playmaker como cornerback para dar o próximo passo defensivo. Considerando que a chance de Malcolm Butler chegar nos Saints seja baixa, a posição será endereçada pelo Draft (e os Saints estão certos).
Não é segredo para ninguém que a defesa dos Saints é uma mãe e, bem, jogando duas vezes por ano contra o MVP de 2016 e contra o MVP de 2016 – Newton e Ryan – algo precisa ser feito. Nas três últimas temporadas, New Orleans terminou a liga como terceiro, segundo e terceiro em maior rating cedido aos quarterbacks adversários. Em resumo, não adianta Drew Brees passar para 5000 jardas e a defesa aérea ceder uma tonelada. Delvin Breaux e Damian Swann precisam de companhia e o Draft 2017 é um bom lugar para encontrá-la.
Linebacker/Defensive Tackle
A contratação de A.J. Klein e de Manti Te’o são dois reconhecimentos na necessidade de um linebacker. O time precisa de jogadores talentosos para impedir os avanços do jogo corrido. Infelizmente, Stephone Anthony, escolha de primeira rodada de 2015, ainda não justificou sua escolha tão alta, sob rumores de não ter entendido o playbook. Um time precisa mais do que Dannell Ellerbe para ser bem sucedido.
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Para ilustrar como a coisa é complicada no setor: foram 19 touchdowns terrestres cedidos no ano passado, quarta pior marca da liga. 16 dos 19 foram pelo miolo da defesa – isto é, setor de responsabilidade de inside linebacker e de defensive tackle.
Edge Rusher/Defensive End, qualquer coisa que pressione e ajude Cameron Jordan
Quem vê Cameron Jordan, não vê que o outro lado da pressão foi, não sendo indelicado aqui, mas foi inexistente. Tapp, Kruger, Esebali, não importa: era como se fosse um jogador de isopor do outro lado de Jordan.
O time precisa desesperadamente de mais uma força disruptiva; 30 sacks não são uma marca de um time que quer ir para a pós-temporada. Essa foi a sexta pior marca da liga – e sozinho, Jordan teve 7,5 (nenhum outro, sozinho, teve mais de 1,5). A chegada de Alex Okafor é uma aposta boa em um jogador que já mostrou potencial mesmo limitado em tempo de jogo.
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