Passados os primeiros dias do início do período da free agency, em que as equipes podem assinar contratos com os jogadores cujos compromissos anteriores com outros times se encerraram, o Pro Football traz as necessidades de cada uma das 32 franquias da NFL. Com muito espaço sobrando dentro do teto salarial, era de se esperar uma grande competição pelos principais jogadores disponíveis. Assim, várias equipes se reforçaram (algumas gastando muito por isso).
As equipes não estão prontas para a temporada, é claro. Além de ainda ter muita água pra rolar na free agency, daqui a pouco chegamos ao draft, sempre uma fonte de esperança para todas as equipes (e seus torcedores). Ao longo do mês de abril, teremos uma série de 32 textos: um para cada franquia da liga. Assim, você poderá saber quais os buracos do seu time e como ele pode se reforçar pelo recrutamento universitário. Claro: o Draft também serve para se reforçar visando o futuro. Quem diria que o New York Giants escolheria Odell Beckham Jr em 2014 mesmo já tendo Victor Cruz? Recebedor não era uma necessidade tão grande na época, mas os Giants optaram por escolher o melhor jogador disponível.
Os times variam entre essas duas opções: ou tentar preencher uma lacuna de necessidade de seu time ou escolher o melhor jogador disponível – em inglês, BPA, best player available. No final de abril teremos tabelões com os melhores jogadores. Agora é a hora de falarmos sobre as necessidades e sobre o Detroit Lions.
Quem Ficou na Free Agency: DE Armonty Bryant
Quem Chegou na Free Agency: TE Darren Fells (Cardinals), CB DJ Hayden (Raiders), G T.J. Lang (Packers), WR Keshawn Martin, DT Akeem Spence (Buccaneers), T Rick Wagner (Ravens), DE Cornelius Washington (Bears), LB Paul Worrilow (Falcons), ILB Nick Bellore, DT Jordan Hill,
Quem Saiu na Free Agency: DT Stefan Charles (Jaguars), LB DeAndre Levy (cortado), T Riley Reiff (Vikings), G Larry Warford (Saints), WR Andre Roberts (Falcons)
NECESSIDADES DOS LIONS NO DRAFT 2017: LB, TE, DE
Linebacker
O Detroit Lions contava com um sólido linebacker (DeAndre Levy), mas a fraqueza nas duas outras posições no sistema 4-3 (Mike e Sam) dificultava a defesa, particularmente contra o jogo corrido. Agora que a equipe cortou Levy (que vem sofrendo com as contusões nos últimos dois anos), a posição é a principal necessidade de reforço da equipe dos Lions para 2017, mesmo com a chegada de Paul Worrilow, ex-Atlanta Falcons.
Para exemplificar o problema na posição: Tahir Whitehead teve 132 tackles no ano passado. Nenhum outro LB dos Lions teve mais de 35. O corpo de linebackers de Detroit, no ano passado, defletiu apenas 7 passes durante toda a temporada. E não que seja uma estatística tão importante para a posição, mas alimenta o arcabouço de provas conta o setor o fato de nenhum linebacker de Detroit ter intereceptado um passe em 2016. Por fim, apenas um LB do time teve sacks no ano passado – Armonty Bryant, com 3.
Para ajudar o setor, possíveis alvos seriam Reuben Foster (Alabama) na primeira rodada e adicionalmente, Haason Reddick, de Temple.
Tight End
Há alguns anos os Lions escolheram um tight end na primeira rodada do draft mas, convenhamos, a “experiência Eric Ebron” não deu muito certo. Em um ano em que a classe de tight ends é a melhor dos últimos anos, a equipe tem a chance de elevar seu elenco ofensivo.
Possíveis alvos seriam O.J. Howard, de Alabama – o melhor prospecto da posição em muitos anos – e David Njoku, de Miami. Considerando que dificilmente Howard sairia do top 10, a chance de David ir para os Lions é substancialmente maior.
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Defensive End
Detroit, jogando em um tradicional sistema 4-3, com os ends jogando na “técnica 7” (alinhados no “ombro interno” do tight end) precisa de dois edges (pass rusher que joga nas extremidades da linha defensiva) com estrutura física para parar o jogo corrido e explosão para chegar ao quarterback. Os Lions reforçaram o interior da linha defensiva com as chegadas de Cornelius Washington e Akeem Spence, mas ainda falta à equipe um companheiro para Ziggy Ansah.
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Possíveis alvos (caso ele chegue até Detroit no Draft) seriam Solomon Thomas, de Stanford, e Taco Charton, de Michigan. A ajuda seria bem vinda: no ano passado, Detroit gerou pressão em apenas 21% dos passes adversários. Pior marca da NFL.
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