Passados os primeiros dias do início do período da free agency, em que as equipes podem assinar contratos com os jogadores cujos compromissos anteriores com outros times se encerraram, o Pro Football traz as necessidades de cada uma das 32 franquias da NFL. Com muito espaço sobrando dentro do teto salarial, era de se esperar uma grande competição pelos principais jogadores disponíveis. Assim, várias equipes se reforçaram (algumas gastando muito por isso).
As equipes não estão prontas para a temporada, é claro. Além de ainda ter muita água pra rolar na free agency, daqui a pouco chegamos ao draft, sempre uma fonte de esperança para todas as equipes (e seus torcedores). Ao longo do mês de abril, teremos uma série de 32 textos: um para cada franquia da liga. Assim, você poderá saber quais os buracos do seu time e como ele pode se reforçar pelo recrutamento universitário. Claro: o Draft também serve para se reforçar visando o futuro. Quem diria que o New York Giants escolheria Odell Beckham Jr em 2014 mesmo já tendo Victor Cruz? Recebedor não era uma necessidade tão grande na época, mas os Giants optaram por escolher o melhor jogador disponível.
Os times variam entre essas duas opções: ou tentar preencher uma lacuna de necessidade de seu time ou escolher o melhor jogador disponível – em inglês, BPA, best player available. No final de abril teremos tabelões com os melhores jogadores. Agora é a hora de falarmos sobre as necessidades e sobre o Chicago Bears.
Quem ficou na Free Agency: CB Johnthan Banks, K Connor Barth, C/G Eric Kush, WR Deonte Thompson, S Chris Prosinski. ILB Christian Jones
Quem Chegou na Free Agency: CB Prince Amukamara (Jaguars), T Tom Compton (Falcons), CB Marcus Cooper (Cardinals), S Quintin Demps (Texans), QB Mike Glennon (Buccaneers), TE Dion Sims (Dolphins), WR Markus Wheaton (Steelers), WR Kendall Wright (Titans), QB Mark Sanchez (Cowboys), NT John Jenkins
Quem Saiu na Free Agency: QB Matt Barkley (49ers), QB Jay Cutler (cortado), QB Brian Hoyer (49ers), WR Alshon Jeffery (Eagles), G/C Ted Larsen (Dolphins), TE Logan Paulsen (49ers), DE Cornelius Washington (Lions).
Necessidades do Chicago Bears no Draft: QB/DB (CB e S)/WR
Quarterback
Para o alívio da maior parte dos torcedores do Chicago Bears, Jay Cutler não faz mais parte da equipe. Com a franquia de Illinois, Cutler até começou bem: 60% de aproveitamento nos quatro primeiros anos no Soldier Field. Desde então, 17-29 – o que gera uma péssima porcentagem de aproveitamento na casa dos 37%.
A trajetória cheia de altos e baixos do quarterback continuará em outra equipe. Para substituir Cutler, os Bears trouxeram Mike Glennon. O ex-Tampa Bay chega para ser o provável titular em 2017 mas, principalmente, para ser a ponte para o quarterback do futuro dos Bears. Desta forma, achar esse quarterback segue sendo a principal missão do General Manager Ryan Pace e sua equipe. Possíveis alvos no Draft seriam, na primeira rodada, Deshaun Watson (Clemson) e Mitchell Trubisky (North Carolina). Na segunda rodada, DeShone Kizer (Notre Dame) e Patrick Mahomes II (Texas Tech).
Cornerback/Safety
A eterna promessa Kyle Fuller não se concretizou como uma opção viável que cornerback titular. Além disso, mesmo com a chegada de Prince Amukamara e de Marcus Cooper, a posição pode ser endereçada ao final de abril. Na NFL dominada pelo passe, esse é um buraco que precisa ser fechado. No que tange ao corpo de safeties, mesmo com a chegada de Quentin Demps e a boa surpresa que Adrian Amos se tornou, a posição ainda poderia ser endereçada. Na primeira rodada, em termos de cornerback, os Bears podem ir com Marshon Lattimore (Ohio State) e Quincy Wilson (Florida). Para safety, é quase consensual que há dois prospectos de primeira rodada: Malik Hooker (Ohio State) e o laureado Jamal Adams (LSU).
Wide Receiver
Com a saída de Alshon Jeffery, é possível dizer que não sobrou alvo nenhum para Glennon. Sim, Cameron Meredith jogou bem no ano passado – fez muito mais do que se esperava – mas fora ele não é como se os Bears tivessem AQUELE CORPO de recebedores. Chicago teve quatro wide receivers não draftados com recepções em 2017 – maior marca da NFL. Kevin White, escolha de primeira rodada em 2015, jogou quatro partidas em dois anos. A posição é uma carência.
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Para solucionar o problema, chegaram dois nomes de “peso” – ou tipo isso – com Kendall Wright e Markus Wheaton. Mas isso não descarta uma escolha na segunda rodada para frente.

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