Depois de um início tenebroso em 2019, o New York Jets fechou a temporada com seis vitórias em suas últimas oito partidas, o suficiente para uma digna campanha 7-9. Será isso um indício de que a franquia finalmente está caminhando na direção certa ou foi apenas o resultado de um calendário mais amigável na segunda metade do ano?
DRAFT E FREE AGENCY 2020: O foco dos Jets durante a intertemporada foi consertar sua linha ofensiva, o que ficou evidente com a chegada de dois novos tackles (George Fant e o calouro Mekhi Becton), um center (Connor McGovern) e um guard (Greg Van Roten) – todos brigando para serem titulares. New York, contudo, foi bem menos pródigo nas contratações do que em 2019, preferindo apostar em jogadores menos badalados, mais baratos e com contratos de curta duração.
Principal reforço: Connor McGovern, C. O ex-atleta do Denver Broncos é certamente o melhor nome do pacotão de offensive linemen adquiridos pela franquia, sendo capaz de trazer alguma estabilidade à sua posição se mantiver o sólido desempenho da temporada passada
Principal perda: Jamal Adams, S. A troca de Adams para o Seattle Seahawks foi sensacional levando em conta o valor conseguido no negócio, porém ainda assim será uma baixa gigantesca dentro de campo. Os Jets perderam não só o seu principal defensor como também o jogador mais talentoso de todo o time.
Ataque não inspira a menor confiança
A situação do ataque dos Jets é bem preocupante, não vamos mentir. Em primeiro lugar, devemos destacar a presença de Adam Gase como head coach e “guru ofensivo”. Ele vem sendo uma máquina de moer jogadores promissores nos últimos anos, ao ponto de vermos grandes saltos de produtividade nos atletas que conseguem sair de suas garras (vide Ryan Tannehill, DeVante Parker e outros mais). Além disso, os ataques de Gase regularmente ficam entre os piores da NFL na maioria das métricas de desempenho e eficiência.
