“Não quero dinheiro, eu só quero amar”. Palavras de Tim Maia mas que podem ser aplicadas para o momento. Segundo Adam Schefter, insider da ESPN americana, Aaron Rodgers recusou um contrato que estenderia seu contrato em dois anos – formando vínculo de 5 com o Green Bay Packers. O valor do contrato faria de Rodgers o quarterback – e jogador – mais bem pago da NFL.
Por mais que o torcedor de Green Bay esteja enfurecido com Schefter, a verdade é que a colagem que ele montou com as informações e burburinhos que tinha em abril provou-se verdadeira até agora. Rodgers está num silêncio sepulcral, não apareceu nos minicamps e agora pinta essa notícia de que não topou contrato. Acaba sendo algo com fundo de verdade, pois. Afinal, esse tipo de coisa facilmente vaza – em especial sobre quarterbacks.
Recusa indica que mensagem quer ser passada
Rodgers recusou um vínculo de cinco anos e dinheiro até dizer chega. Dinheiro fala, na NFL – vínculos longos, idem. Por tabela, decorre que o problema do camisa 12 não é por conta de grana ou Jordan Love. Até porque esse vínculo de cinco anos inviabilizaria a ascensão do quarterback agora segundanista. Pelo jeito, lendo nas entrelinhas, Rodgers que uma mudança maior: não dá para descartar até mesmo uma vontade de derrubar Brian Gutekunst, general manager do time.
Além disso, é fato outra coisa: a chance de greve no início do training camp é cada vez maior. A situação está numa escalada. Nas últimas semanas, Rodgers não se apresentou (pela primeira vez na carreira) aos minicamps obrigatórios, participou de eventos com uma camiseta escrito “estou ofendido”, deu um riso amarelo quando Tom Brady brincou que ele estava pistola com a diretoria e ao ser perguntado se será o quarterback de Green Bay na semana 1, respondeu “vamos ver”.
Embora ainda haja um pingo de incerteza – afinal, relacionamentos são assim – as coisas mais indicam greve do que o contrário. A bem da verdade, nada – fato, declarações – indica que ele se apresenta como o costume ao final do mês. Até porque essa situação tem tudo, menos costume do que já vimos no relacionamento das duas partes. Hoje, minha aposta é que ele não se apresenta aos training camps.
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