NFL Brasil 2025: Como foi a coletiva dos Chargers

Estivemos na coletiva de Los Angeles e contamos a vocês as respostas e as análises mais importantes ditas pelas estrelas de Los Angeles.

Chargers Coletiva NFL Brasil

O segundo ato da NFL no Brasil está nos livros de história. Uma partida emocionante entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs marcou os nossos corações, com os donos da casa (?) saindo vencedores. A Neo Química Arena vibrou a cada instante e a atmosfera foi emocionante. Mais uma partida digna para “O País do Football”, como mencionado pelo mosaico da torcida poucos instantes antes do primeiro snap.

O Pro Football esteve lá e nossa cobertura foi completa do início ao fim. Estivemos nas coletivas de imprensa das equipes e, neste texto, vamos lhe passar, querido fã, o que foi dito no pós-jogo pelos triunfantes da noite. Infelizmente, as coletivas foram muito mais rápidas do que em 2024, o que acabou gerando poucas perguntas aos entrevistados.

Jim Harbaugh 

O treinador de Los Angeles iniciou a coletiva elogiando muito a vitória, sabendo que o duelo divisional é essencial para maiores objetivos na temporada. Jim foi bem enfático sobre a grande partida de Herbert e sua frieza e inteligência em todos os momentos do jogo. A corrida na terceira descida para selar a vitória, evidentemente, foi muito elogiada.

Confesso que foi muito interessante ver a forma que Harbaugh tratou do erro de Omario Hampton ao final do primeiro tempo. Nos instantes finais do segundo quarto, o calouro saiu de campo ao invés de permanecer dentro dele, pausando o relógio e deixando Kansas City com quase um minuto no cronômetro ao invés de poucos segundos – como resultado, os Chiefs pontuaram.

Na coletiva, Jim exaltou a capacidade da equipe em se manter firme nos momentos em que seu adversário ameaçava tomar a liderança, com destaque especial em dizer que a culpa não foi de Omario, mas dele, treinador, por não ter se utilizado de sua experiência para avisar seu jovem jogador.

Como não poderia ser diferente, o comandante elogiou muito toda a atmosfera do jogo – em suas palavras, “tudo foi A++”. Vale ressaltar que Jim disse que “o Brasil tem um lugar especial em seu coração a partir de agora” e que “vai lembrar dessa data de forma muito especial”.

Em minha oportunidade, pude perguntar a Jim sobre o que ele tinha a dizer sobre a excelente partida da linha ofensiva, a qual deu muito tempo a Herbert no pocket e pouco permitiu notar a ausência de Rashawn Slater. Harbaugh fez questão de elogiar todo o grupo; não somente os jogadores de linha ofensiva, mas também os running backs e os tight ends. Além disso, aproveitou para falar de como o jogo aéreo foi extremamente eficiente como um todo, com grandes partidas de seus wide receivers.

Justin Herbert 

Evidentemente, as primeiras perguntas a Herbert foram direcionadas à sua corrida que selou a vitória. Herbert disse que sua intenção era lançar para Quentin Johnston, mas, quando percebeu a dobra e a marcação individual, partiu para resolver com as próprias pernas.

Como seu treinador, Justin também ficou muito feliz em enfatizar a grande partida de seu grupo de wide receivers. Disse que foi assim ao longo de toda a intertemporada e que essas performances “facilitam muito seu trabalho”. Também fez questão de elogiar o trabalho da linha ofensiva, especialmente a comunicação e a performance de Joe Alt. 

Por fim, também fez questão de elogiar muito a atmosfera da partida. Exaltou a paixão da torcida, gostou muito de conhecer a cultura local e completou dizendo que “adoraria voltar”.

Esperamos que seja bem em breve, caro Justin. Foi incrível vê-lo de perto.

Ladd McConkey 

Ladd recebeu apenas uma pergunta, sobre como a filosofia de Harbaugh se infiltra nos aspectos mais escondidos de seu jogo, como um bloqueio crucial para Quentin Johnston no primeiro drive e no momento em que “jogou a bola para fora”. Em uma resposta protocolar, o segundanista apenas ressaltou que é importante fazer seu trabalho em todas as instâncias do jogo, incluindo bloqueando e atuando de forma inteligente.

Quentin Johnston

Foi interessante ver Johnston falar sobre como ele foi se preparando ao longo de toda intertemporada para superar as oscilações dos últimos anos. Disse que se utilizou disso como combustível e que trabalhou ainda mais pesado, especialmente para elevar sua química com o quarterback.

Além disso, Quentin falou da importância de ter Keenan Allen dentro de campo, como jogador e, também, como líder. Ele ressaltou que a comunicação no grupo de wide receivers dos Chargers está muito intensa, com uma busca por refino técnico e tático que passa muito pela experiência de Allen, podendo transmitir isso para o campo “como visto hoje”, como o mesmo disse.

Khalil Mack e Daiyan Henley

Ao falar sobre a vitória, Khalil foi bastante protocolar, no entanto, ambos ressaltaram a importância de Jesse Minter, coordenador defensivo, e que, com a maior adaptação ao seu sistema, sentem-se muito bem preparados para bater de frente com qualquer time da liga.

Sobre a atmosfera, Mack demonstrou muito carinho por tudo que viveram aqui, especialmente em como foram “tratados com muito amor”. Ressaltou, ainda, que o mais importante foi ter saído com a vitória. “É o que mais importa”.

Por fim, disse que foi muito importante para a equipe conseguir parar os passes em profundidade de Patrick Mahomes, os quais voltaram a ser uma tendência neste primeiro jogo da temporada. Mack ressaltou que a defesa conseguiu se manter firme mesmo em frente aos baques, como na conversão de quarta descida mágica do quarterback dos Chiefs. “Você precisa estar preparado para essas situações quando joga contra os Chiefs e Mahomes”, ele disse.

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