5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
É hora de tirar o “mas” das falas sobre os Cowboys
O fim de temporada passada e o começo desta do Dallas Cowboys foi trágico: uma derrota com uma chamada patética contra o San Francisco 49ers e uma performance pífia, com direito a lesão de Dak Prescott contra o Tampa Bay Buccaneers. Tudo apontava para um 2022 de horrores, mas o que vemos é bem diferente. Mesmo com Cooper Rush, equipe se manteve na briga, perdendo apenas para o Philadelphia Eagles.
Com o retorno de Prescott, duas vitórias com a equipe anotando mais de 70 pontos somados. Contra o Chicago Bears – que cedia 18 pontos de média até essa semana, oitava menor marca da liga -, foram 49, com Tony Pollard correndo bem com a bola, Dak distribuindo os alvos e o time sendo eficiente. Jerry Jones disse que está empolgado e que pode ser agressivo no mercado, que fecha nessa terça. Surpreendente, como quase tudo que vem acontecendo na NFL de 2022.
É hora dos Jets coçarem a cabeça
Sei que existem exceções como Josh Allen, mas é sempre preocupante quando seu quarterback no segundo ano mostra quase nada de evolução. Pior ainda quando o time ao redor tem qualidade e o esquema ofensivo é adequado. Essa é a situação de Zach Wilson no New York Jets. Contra o New England Patriots foram 3 interceptações em situações em que ele fez passes ruins ou foi displicente cuidando da bola. Assim como Trevor Lawrence, Wilson mostra um ou outro lampejo, nada mais que isso: não é o suficiente para segurar sua esperada condição de franchise quarterback.
O que McCaffrey traz para os 49ers é valioso
Mais uma vitória do San Francisco 49ers para cima do Los Angeles Rams na temporada regular, a oitava seguida, mas dessa vez com um novo elemento: o show de Christian McCaffrey. O running back recente trocado anotou touchdowns correndo, recebendo e até passando. Independente do julgamento sobre o valor da troca, o que CMC traz para San Francisco é muito valioso e ficou escancarado nesse domingo: com a lesão de Deebo Samuel, ele fez tudo que o camisa 19 faz, até com maior maestria.
Um grande wide receiver acelera o processo
Sou contra atribuir a evolução de Josh Allen somente a chegada de Stefon Diggs: ele fez por merecer, melhorando como quarterback até se tornar o que é hoje. Dito tudo isso, não dá para negar que um jogador acima da média na posição acelera o processo. Somente nesse final de semana Tua Tagovailoa lançou 188 jardas para Tyreek Hill – que lidera a liga com quase 1000 – e Jalen Hurts teve 156 e 3 touchdowns na conexão com A.J. Brown. Foi-se o tempo em que o melhor amigo de quarterback jovem era um tight end: agora é um wide receiver de qualidade.
O telefone dos Steelers e Texans vai tocar forte
Falando em wide receivers, eles serão ativos importantes no mercado, já que o período de trocas termina na terça-feira (1). Dois times que perderam nessa semana e tem poucas chances de ir aos playoffs devem receber ligações: Pittsburgh Steelers e Houston Texans. Os alvos? Chase Claypool e Brandin Cooks, respectivamente. É hora de aproveitara carência de alguns times que brigam pela pós-temporada e tentar capitalizar já pensando em 2023.
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