Dolphins

5 lições: Não dá para duvidar do Miami Dolphins

Miami Dolphins começou a temporada disposto a mostrar que mudou de patamar como time e nada é mais eficiente que dominar seus oponentes com um ataque poderoso

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

É hora do show

Durante bastante tempo nessa offseason existiram questionamentos em torno do ataque do Miami Dolphins. Tua não ficaria saudável, linha ofensiva mediana, jogo corrido frágil, Mike McDaniel teria sua fórmula descoberta, entre outros temas. Foram necessárias apenas 3 rodadas para que tudo fosse por terra. Contra o Denver Broncos, foram 70 (você não leu errado) pontos e eles vieram de todas as formas. 350 jardas terrestres – média superior a 8 por carregada -, com o calouro Devon Achanne passando das 200.  Tua Tagovailoa teve mais um jogo perfeito e Tyreek Hill passou de 150 jardas recebidas. Foi um verdadeiro amasso de uma equipe que joga em alta rotação, colocando velocidade em cada um dos snaps.

Indo na contramão do que se vê, os Dolphins são verticais e não tem medo de arriscar em profundidade: é como se eles fossem um time da NBA, que vai chutar de 3, já que sabe que os ganhos serão maiores. Pode ter um dia que “amassem o aro”? Sim, mas quando dá certo é impossível de parar. Bastaram 3 semanas: os Dolphins são uma realidade na briga pela AFC.

Nada como um bom seguro

A instituição “bom quarterback reserva” merece mais amor. Vejam o Indianapolis Colts, que nesse domingo foi até Baltimore e venceu os Ravens. Gardner Minshew foi espetacular? Longe disso. Mas também não comprometeu, jogando com segurança e fazendo o ataque produzir sem maiores sustos. Com ele, são duas vitórias e liderança da AFC South, lidando bem com a ausência de Anthony Richardson. Por outro lado, o New York Jets padeceu diante do New England Patriots, mesmo com sua defesa segurando o ataque adversário em 15 pontos. Zach Wilson é um péssimo quarterback e não consegue fazer o básico. É claro que a defesa de New England merece seus créditos, mas jogar contra alguém que não enxerga nada na sua frente é um presente. Ideia: quando Richardson voltar, Minshew nos Jets.

A mão do chefe é pesada

Leslie Frazier foi bastante questionado em 2022 coordenando a defesa do Buffalo Bills e tirou essa temporada para descansar. Com isso, o head coach Sean McDermott acumulou a função e vem provando que não perdeu o jeito de quando tinha essa função no Carolina Panthers. Diante do Washington Commanders foi 9 sacks e 4 interceptações, com diversos jogadores produzindo. Na temporada, são apenas 29 pontos cedidos, uma média inferior a 10. Isso dá tranquilidade para que Josh Allen e o ataque trabalhem num ritmo mais controlado, evitando turnovers e encontrando um ritmo mais interessante. Buffalo vai se encontrando na temporada e com isso volta a chamar atenção na dura AFC.

Compostura importa

Jordan Love é um quarterback que você olha após três rodadas e pensa como um futuro top-10? Não. Mas também não é como se você conseguisse colocar muitos defeitos em seu jogo: os buracos são pequenos e ele executa a maior parte dos fundamentos com eficiência. Para além disso, tem mostrado uma boa compostura para lidar com a pressão, sabendo o momento de acelerar o jogo ou de ser mais conservador. Para alguém com poucos jogos como titular – 2023 é o primeiro ano que esse time é seu de verdade – é uma admirável e promissora condição. Contra o New Orleans Saints, conduziu uma virada após déficit de 17 pontos e soube virar o jogo. Um bom começo para quem começou a temporada cercado de tantas interrogações.

Resiliência te mantém vivo

Nada deu certo para o Seattle Seahawks na semana 1: foram dominados pelo Los Angeles Rams e viram dúvidas aparecem em torno de Geno Smith. Duas semanas depois, se a defesa ainda não se encontrou, o ataque deu boas respostas: foram duas partidas seguidas com 37 pontos, garantindo vitórias na tabela de classificação. No embate frente o Carolina Panthers, vimos Smith sólido na tomada de decisão, D.K. Metcalf jogando para mais de 100 jardas e Kenneth Walker com uma partida com mais de 5 jardas por carregada. Após tomar uma traulitada de um rival logo de cara, é importante mostrar forças para se reerguer e isso Seattle fez bem.

Para saber mais:
Hora do Café: 49ers, previsivelmente bons demais
Podcast ProFootball: Perguntas dos assinantes
Podcast ProFootball +: Times 2-0 e 0-2, quem é real?

Quer ter todo conteúdo do ProFootball rapidinho em seu celular ou computador sem perder tempo? Acesse nosso grupo no WhatsApp e receba tudo assim que for para o ar. Só clicar aqui!

Prefere o Telegram? Não tem problema! Acesse nosso canal aqui e receba todo conteúdo por lá!

 

 

“odds