5 Lições: O importante não é como você começa, mas como termina

49ers estiveram nas cordas, mas deram a volta por cima e estão no Super Bowl. O adversário? Os Chiefs, que também não tiveram uma temporada regular espetacular, mas souberam dar a volta por cima

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Uma decisão te marca

Detesto narrativas que simplesmente culpam um quarterback por tudo que aconteceu em 60 minutos. O plano de jogo do Baltimore Ravens foi horrível – esqueceram de correr com a bola -, Zay Flowers sofreu um fumble na linha de uma jarda e as faltas também foram problemas. Contudo, quando se enfrenta um quarterback como Patrick Mahomes, que cuidou da bola como ninguém, tomar uma decisão ruim no fim te marca.

Lamar resolveu lançar a bola numa cobertura tripla, com menos de 7 minutos para o jogo terminar. Ele mesmo viu o tamanho da besteira logo em seguida e foi para o banco frustrado. Quando se enfrenta Mahomes você tem que se manter no nível dele: Lamar não conseguiu e isso será lembrado.

Não é uma das maiores duplas da história por acaso

Existem muitos jogadores bons na liga. Temos alguns ótimos. Mas especiais são pouquíssimos. Para sorte do torcedor dos Kansas City Chiefs, dois deles são do seu time. Falar de Patrick Mahomes é chover no molhado, mas é preciso enaltecer Travis Kelce. Um dos três melhores tight ends da história, ele conseguiu mais de 100 jardas e 10 recepções contra a melhor defesa da NFL. O primeiro touchdown, onde ele está coberto pelo ótimo Kyle Hamilton, é um espetáculo. Uma ode a uma das maiores duplas da história da NFL.

Números sem contextos nada valem

Dan Campbell quis ser agressivo duas vezes em quartas descidas e teve turnover on downs nas duas vezes. Em uma delas, ele poderia ter chutado o field goal e colocado três posses de bola. Não o fez, preferindo ser agressivo e acreditar apenas no que os números frios – aqueles das planilhas de excel – lhe dizem, sem analisar contexto e momento, coisas vitais no esporte. Viu uma vantagem de 17 pontos derreter e uma chance de ouro de ir ao Super Bowl escorrer pelos dedos. Que aprenda a lição.

Só acaba quando termina

24 a 7 no primeiro tempo, com a defesa tomando um baile. Seria normal perder esse jogo, mas o San Francisco 49ers se recusou a perder. Já na primeira campanha, a energia de Deebo Samuel era de quem não está entregue. A defesa apareceu e Brock Purdy fez o que você espera de seu quarterback: que ele apareça na adversidade. Kyle Shanahan, aquele mesmo que teve problemas quando em desvantagem e que simplesmente abandonava o jogo terrestre, foi equilibrado e manteve seu time nos eixos, fazendo as correções necessárias. O que importa é como você termina e os 49ers são maduros que chega para saberem isso.

Não se joga tudo no lixo

É normal querer colocar todo mundo que perde numa vala, como se não prestasse. Contudo, vale lembrar que na NFL só um vence. Isso não quer dizer que todos outros não prestam ou tudo que foi feito foi errado. Lions e Ravens tiveram muitos méritos durante o ano. Ajustes precisam ser feitos, mas uma grande parte do caminho já foi percorrido. Hora de seguir em frente, a próxima temporada começa nessa segunda para os dois.

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