5 Lições, sábado de wild card: verdadeiras estrelas gostam de palcos grandes

Patrick Mahomes só comprovou mais uma vez que em dias em que precisa, ele brilha. Contudo, o que mais chamou a atenção foi a ascensão de um calouro: C.J. Stroud

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Estrelas brilham na hora certa

Que Patrick Mahomes é uma estrela, todo mundo sabe. Contudo, sua temporada foi abaixo do seu padrão e questionamentos de como ele apareceria nos playoffs. Pois bem: neve, recebedores dropando e muitas blitzes do Miami Dolphins não foram suficientes para fazer com que o camisa 15 tivesse uma atuação normal. Mahomes jogou muita bola e despachou Miami para as férias.

Antes disso, vimos um calouro confirmar que um palco grande não o assusta: C.J. Stroud detonou o Cleveland Browns, jogando de forma agressiva, lançando 3 touchdowns e dominando a ótima defesa da equipe de Kevin Stefanski. Parecia que estava jogando apenas mais uma partida normal, exatamente como os grandes fazem.

Miami precisa tomar uma decisão

O jogo diante do Kansas City Chiefs só deixou ainda mais evidente que o Miami Dolphins precisará tomar uma grande decisão: o que fazer no futuro com Tua Tagovailoa. O quarterback está longe de ser ruim, mas precisa que tudo ao seu redor esteja funcionando perfeitamente. Essa partida foi a síntese de tudo visto durante o ano: quando o caldo entorna, não mostrou nada que faça acreditar que ele pode levar a franquia mais longe.  Com o quarterback entrando em ano de contrato, os Dolphins precisarão tomar uma decisão.

O Draft é a diferença

Olhe para a defesa dos Chiefs – a segunda com menos pontos sofridos na temporada – e veja: 80% das peças titulares foram draftadas pela franquia. Uma unidade jovem, repleta de talento e com muito vigor físico, coordenada por um treinador especial como Steve Spagnuolo. Num ano atípico no lado ofensivo da bola, ela tem sido o sustentáculo desse time e no wild card, novamente provou seu valor.

Não dá para jogar tudo fora

O Cleveland Browns perdeu, está fora, mas não dá para esquecer tudo que Kevin Stefanski fez nesse ano. Um time que se esfarelou com lesões – foram quatro quarterbacks, 5 offensive tackles, fora o fato de perder Nick Chubb logo cedo – e mesmo assim, a equipe venceu 11 jogos, indo para a pós-temporada. A defesa, uma das piores de 2022, se tornou uma unidade de alto nível. Se tiver menos azar e ajustar alguns pequenos pontos, os Browns podem pensar grande em 2024.

Mike McDaniel precisa explicar algumas coisas

Já falamos sobre Tua Tagovailoa e suas dificuldades, mas Mike McDaniel também merece críticas. Ausência de um plano melhor e em especial chamadas conservadoras no último período – numa quarta para 16, chamou um conceito com rotas curtas -, além de não colocar o time no no-huddle deu a impressão de uma equipe que desistiu do jogo e consequentemente do campeonato. Não é o que você espera de seu treinador.

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