AFC North em clima de Libertadores

Metade da temporada foi embora e os quatro times da divisão se encontram hoje na zona de classificação para os playoffs. Os anos passam, mas o sarrafo da AFC North está sempre no alto.

Diferente do college football, onde as torcidas costumam mostrar sua paixão e o ódio pelo adversário na última potência – jogar a trave no rio da cidade depois de vencer o arquirrival já virou praxe -, na NFL as rivalidades costumam ser mais voláteis. Uma mudança de cidade ou inícios/fins de ciclos (vide Manning x Brady e Marino/Elway/Kelly) são exemplos comuns. Contudo, toda regra tem as suas exceções: Packers e Bears, Cowboys e 49ers, toda a NFC East e, óbvio, a AFC North.

Dona de confrontos épicos e quatro times que se odeiam, toda rodada é decisiva na divisão e isso não é diferente em 2023. Passadas nove semanas, as equipes da AFC North estão neste momento na zona de classificação dos playoffs, além de estarem fortes para brigar pelas vagas até o final da temporada regular. No lado norte da Conferência Americana, o clima é sempre de Libertadores.

Crème de la crème defensivo

Há quem prefira a pirotecnia aérea, mas até o mais teimoso admite que, para vencer, um time precisa da sua defesa. Às vezes, é ela que mantém uma equipe viva. Falando da AFC North em si, isso se aplica a Steelers e Browns. Âncoras de suas franquias e a razão pelas quais elas estão brigando por pós-temporada, são dois setores de referência na liga.

Enquanto uma tem T.J. Watt jogando o fino da bola e é a quarta em pressões no quarterback[1], por exemplo, a outra é top 3 da liga – fica a gosto do freguês em qual posição ranquear. Fato é que a defesa do Cleveland Browns é de elite e joga como tal – vide as míseras 58 jardas aéreas que cedeu aos Cardinals. Situação parecida, mas sem o brilhantismo dos Browns, é a de Cincinnati: após a equipe como um todo começar com o pé errado, a defesa de Lou Anarumo vem mostrando suas garras (perdão pela analogia) e virando uma pedra no sapato dos adversários. Hoje, os Bengals são o quarto da liga em turnovers, com 4 fumbles forçados e 11 interceptações.

Porém, se a freguesa aqui tivesse que escolher uma unidade só, seria a do Baltimore Ravens. O que já era bom ano passado ficou melhor neste: a defesa é a que menos cede pontos na NFL, com média de 13.8 pontos por jogo[2]. Prova disso são os touchdowns que eles cederam: apenas 9. Quer ver na prática? A forma como essa defesa acabou com Detroit e Seattle, dois ataques de ponta da NFC. Roquan Smith, Justin Madubuike (grata surpresa!), Patrick Queen, Kyle Hamilton e o restante da companhia capitaneada por Mike MacDonald merecem mais amor.

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