Maiúscula: essa é a melhor definição para vitória do Minnesota Vikings sobre o Buffalo Bills. Se até ontem se insistia na narrativa de uma equipe que vencia por conta da fragilidade dos oponentes, ela derreteu: o time foi até Buffalo, bateu um dos favoritos ao Super Bowl e que vinha de uma sequência de 7 vitórias por 10 ou mais pontos em seus domínios. Como se não fosse o suficiente, os Bills tinham vantagem de 14 pontos ao intervalo: eram 52 vitórias consecutivas nessa situação, com a última virada tendo sida sofrida em 1968.
A maior virtude é o coração
Os Vikings estão longe de ser um time sem buracos. Fragilidades estão pelo elenco todo, que não tem profundidade de talento em abundância. A secundária precisa de incremento, a linha defensiva tem suas inconsistências e Kirk Cousins é um quarterback que toma decisões questionáveis, passando longe da elite de sua posição. Contudo, com o treinador Kevin O’Connell a equipe ganhou algo que nenhuma métrica mede: coração.
Sejamos honestos: alguém acredita que sob o comando de Mike Zimmer esse time teria força para voltar e buscar essa virada? Com o antigo head coach, os Vikings eram um espasmo, uma franquia que vagou por dois anos naquele limbo entre ser bom demais para estar no topo do Draft e frágil para pensar em algo maior. Com O’Conell, esse time se recusa a desistir e isso é premiado em jogadas como a recuperação do fumble na end zone. Se fosse em 2021, metade da defesa estaria parada esperando o fim do jogo.





