Cardinals patinam de novo e projeto Kingsbury entra em colapso

Depois de um início de temporada perfeito, mais uma vez os Cardinals degringolaram. A equipe perdeu uma grande oportunidade de fazer barulho na NFC. Será que o potencial será concretizado em 2022?

Tudo parecia lindo. Kliff Kingsbury colocara as dúvidas de lado e fizera o ataque ser uma potência; a defesa entrou nos trilhos; Kyler Murray se tornou candidato a MVP. Parecia que, enfim, o Arizona Cardinals havia concretizado as expectativas e se tornaria forte candidato ao título em 2021. Até que o sonho se transformou em pesadelo.

Depois de um início avassalador, conquistando vitórias até mesmo quando Murray esteve ausente por lesão, a reta final da franquia nem fez sombra para o que foi visto anteriormente. A lesão de DeAndre Hopkins impactou demais o ataque, e o time começou a oscilar demais, perdendo, inclusive, o título da divisão para o rival Los Angeles Rams. Isso, inclusive, foi fator decisório, pois a equipe perdeu o mando de campo na rodada de Wild Card, o que também pesou no atropelamento do rival.

Com o novo contrato de Murray batendo na porta e free agents importantes atingindo o mercado nesta intertemporada, a melhor chance de Arizona pode ter sido desperdiçada?

Quais eram as expectativas do torcedor para 2021: Depois de dois anos decepcionantes sob a tutela de Kingsbury, a expectativa era que, após tantos reforços, a franquia atingisse, ao menos, a pós-temporada. Com muito talento no ataque e adições defensivas pontuais, o time se desenhava como uma promessa interessante que poderia atingir um alto nível ao longo do ano.

O que aconteceu: Era impossível sonhar com um início mais perfeito. O começo 7-0 não era apenas sorte, era a soma de um ataque explosivo com uma defesa que fazia bem seu papel, principalmente defendendo o passe. Não à toa, Kingsbury era grande cotado a ser técnico do ano até o início de dezembro; afinal, Arizona conseguiu vencer jogos importantes mesmo quando Colt McCoy foi o quarterback titular.

Tudo se desenhava para que, enfim, o antigo fantasma de decair na reta final da temporada, velho conhecido do treinador, enfim evaporasse no deserto. Contudo, algumas coisas nunca mudam. Enquanto a derrota para os Packers não levou a um temor na época – pois, não fosse um erro de A. J. Green no momento decisivo, o resultado poderia ser outro -, os quatro revezes nas cinco semanas finais ligaram o alerta vermelho.

Parecia que a franquia havia perdido o rumo. A lesão de Hopkins afetou demais a confiança de Murray, Kingsbury perdeu a inventividade do ataque e a defesa não conseguia mais parar ninguém, principalmente pelo chão. Como uma equipe pode sonhar alto perdendo para o Detroit Lions e anotando meros 12 pontos? A aparência era que o deserto de Arizona tinha adentrado no espírito da equipe.

O resultado final foi o que vimos nos playoffs. Tudo que se desenhava como um problema, aconteceu. Sean McVay deu um baile em Kingsbury, Murray teve tela azul no ataque e a defesa foi inerte contra o forte jogo terrestre de Los Angeles. Se olharmos o contexto inicial, o resultado não é ruim, mas dado o que foi visto ao longo do ano, a decepção é a grande marca.

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