Nada como um dia após o outro. O mais antigo dos clichês é muito válido pelos lados do Kansas City Chiefs e tem provado que a sabedoria popular nunca perde valor. Após perder na estreia contra o Detroit Lions, uma chuva de questionamentos apareceu: como Patrick Mahomes poderia lidar com um corpo de wide receivers tão fraco? A defesa padeceria (mesmo tendo tomado só 14 pontos) sem Chris Jones?
Pois bem, duas semanas depois, já está tudo normal no reino de Andy Reid. Logo no domingo seguinte ao revés, foi a Jacksonville e, mesmo sem brilho, bateu os Jaguars, limitando Trevor Lawrence e companhia a minguados 9 pontos. Na semana 3, a primeira grande demonstração de força, com um baile para cima do combalido Chicago Bears: 34 a 0 só no primeiro tempo, se dando ao luxo de usar o segundo todo como um grande treino.
A química vai surgindo
Não é a primeira e nem será a última vez que veremos um quarterback de alto nível elevar o nível de alguns bagrinhos. É exatamente isso que Patrick Mahomes começou a fazer e está nítido. Nas duas últimas semanas, Justin Watson, Skyy Moore e Rashee Rice tiveram jogos de pelo menos 60 jardas recebidas. Pode não parecer muito, mas é o suficiente para que o ataque já seja o décimo em jardas por tentativa de passe e quarto que mais anotou touchdowns aéreos.
O ponto focal não vai mudar: Travis Kelce segue sendo o centro das atenções – namorando Taylor Swift, virou isso fora de campo também. Ele anotou touchdowns nas duas partidas que teve, já que perdeu a estreia lesionado. Alinhando mais de 70% como slot ou mesmo aberto na lateral, ele é o recebedor 1 deste time, que não precisa de tantos wide receivers produtivos. A versatilidade do camisa 87 faz com que Andy Reid saiba disso, o mova pelo campo e Mahomes tire proveito dos confrontos favoráveis.





