Um ex-titular que tem uma segunda chance não tem uma segunda chance na NFL. Tem uma última chance. Marcus Mariota e Mitchell Trubisky são os dois mais novos nomes dessa lista. No caso de Trubisky, ele tinha um time melhor à disposição em Pittsburgh do que Mariota em Atlanta. Mas pouco fez.
O tamanho da ausência de feitos dos dois: foram substituídos por quarterbacks calouros no mesmo ano, calouros esses pertencentes à menos empolgante classe da posição no Draft em anos e anos. A falta de produção era tanta que para Steelers e Falcons, descobrir o que se tinha nos dois calouros valeu mais à pena.
A verdade? Não estávamos otimistas. Nem os dois times. Afinal, depois do primeiro ano de contrato, tanto Pittsburgh como Atlanta teriam saídas rápidas e praticamente indolores. Trubisky ainda não foi cortado, verdade, mas é uma questão de tempo. Seu corte significa 8 milhões de dólares em economia, com apenas 2 presos na folha. No caso de Mariota, a economia é ainda maior: 12 milhões de dólares.
Mariota teve seu melhor jogo no meio do ano contra o Carolina Panthers: um dos melhores jogos do ano, aliás. Ele teve 75 de rating e 3 touchdowns – mas junto, duas interceptações – na vitória por 37 a 34. Foi, basicamente, seu último bom jogo. Das últimas 5 partidas dele na temporada, Atlanta venceu apenas uma e as chances de playoff, mesmo na paupérrima NFC South, minguaram. Mariota foi bancado e de lá não deve sair. “Apreciamos Marcus e todas as coisas que ele fez aqui, pessoalmente, profissionalmente, ótimo cara”, disse Terry Fontenot, general manager do time, nesta terça.
