A lesão de Tony Pollard, claramente um running back melhor nessa altura do campeonato, não será um impeditivo para que ele jogue em 2023. Provavelmente, os Cowboys colocarão a franchise tag nele – faremos uma lista em breve de jogadores que devem recebê-la – e não renovarão por longa duração. Por muitos motivos, mas também porque já estão presos com cadeado a Ezekiel Elliott.
Poster boy do porquê de não renovar a peso de ouro com running backs, Ezekiel Elliott segue o mesmo roteiro ano após ano: críticas na offseason, impossibilidade de cortá-lo por conta da estrutura sem noção que Jerry Jones topou para seu contrato, chega o training camp e ele está “na melhor forma de sua vida” e ao longo da temporada vai caindo de produção. Hoje, ele é uma distante sombra do running back que foi no ano de calouro. Seu contrato reflete justamente o oposto disso.
Ele deveria ser vítima do salary cap, como em qualquer time com um gestor mais sério e menos emocionalmente apegado seria. Jerry Jones, porém, olha para Zeke e enxerga as glórias do passado de Emmitt Smith. Sua obsessão em remontar o time dos Cowboys tricampeão dos anos 1990 já fez muitos corações de vítima. Os jogadores com os quais ele é apegado, porém, não.
