🔒E agora, Giants: o que fazer?

Franquia de New York ressurgiu em 2022, com excelente trabalho do treinador Brian Daboll em seu ano de estreia. Contudo, para 2023 terá que tomar decisões sobre duas peças que foram importantes na temporada passada: Daniel Jones e Saquon Barkley

Foi um ano para lavar a alma do torcedor do New York Giants: após sucessivos fracassos, a franquia ressurgiu e inclusive venceu um jogo nos playoffs, só caindo na semifinal de conferência diante do Philadelphia Eagles. Brian Daboll fez um trabalho espetacular com um elenco limitado e levou o prêmio de treinador do ano, mostrando que o time fez a escolha certa no nome para conduzir a reconstrução, deixando grandes esperanças para o futuro.

Contudo, na NFL o relógio roda muito rápido e não existe muito tempo para celebrações. 2023 já começou e a franquia precisará tomar decisões importantes. Com aproximadamente US$ 43 milhões de espaço na folha salarial, dois nomes que estão sem contrato chama atenção: Daniel Jones e Saquon Barkley. Ambos vinham mal e foram peças vitais na campanha de 2022. Entretanto, estão sem vínculo e devem exigir contratos pesados…o que fazer?

É preciso calma com Barkley

Não é mais novidade para ninguém que jogadores da posição de running back tem um declínio após seus 5 primeiros anos na liga: são raros os que conseguem manter as performances de seu contrato de calouro no segundo vínculo. Por isso, se prender com um contrato longo não é das melhores ideias. No caso de Barkley, é preciso ter muito cuidado: em 5 anos de NFL, ele perdeu 25% dos jogos possíveis por conta de lesão, mostrando que não é o jogador mais saudável do mundo.

A produção de 2022 foi boa e ele esteve entre os candidatos ao prêmio de comeback, mas é preciso notar que a segunda metade de ano não foi das melhores: após a semana 9 o jogo corrido com ele não fluiu, obrigando os Giants a usarem mais Daniel Jones como corredor. Barkley não teve sequer um jogo de 90 jardas a partir da semana 10 e ficou fora do top-15 entre os corredores.

Isso coincide com a queda de produção da linha ofensiva no jogo terrestre: se na primeira metade de 2022 ela estava no meio da tabela em vitórias em bloqueios de corrida, na segunda metade foi a quinta pior. Em vez de gastar muito dinheiro com Barkley, reforçar a trincheira é uma alternativa interessante.

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