Tudo conspirava para ser um ano difícil para o Los Angeles Rams. Depois de postular uma das temporadas mais decepcionantes no ano passado, logo após conquistar o tão desejado troféu, o time se desmontou e viu sua temporada ficar em xeque. Ninguém duvidava da capacidade de Sean McVay e das estrelas remanescentes do elenco, todavia, havia um ponto de interrogação bem grande sobre a capacidade do time realizar uma temporada competitiva em meio à tantas mudanças.
Pois bem, fazem isso com louvor. Não importa se, no fim da caminhada, os Rams serão capazes de atingir a pós-temporada; o processo é mais crucial do que o desfecho. Atuando em uma divisão difícil e com tantos buracos no elenco, este que vos escreve não imaginava que Los Angeles chegaria à semana 14 com campanha 6-6 e chances palpáveis de classificação aos playoffs – outros dois times que compõem o Wild Card possuem o mesmo número de vitórias.
Um exemplo de como mudar sem sacrificar tudo.
O peso de um bom treinador
Neste ano, acredito que você não tenha ouvido falar muito de algum jogador dos Rams em especial. Não poderia ser diferente: nenhuma das principais estrelas da franquia faz temporada brilhante. Matthew Stafford joga bem, mas longe de seu nível costumeiro; Cooper Kupp perdeu boa parte da temporada e também viu sua produção despencar; Aaron Donald, sempre com expectativas altas, não mais brilha nossos olhos.
Como, então, a franquia não sucumbiu? Graças ao ótimo trabalho de sua comissão técnica. Antes do início da temporada, havia mencionado que a chegada de Mike LaFleur, coordenador ofensivo, poderia indicar uma redução das obrigações ofensivas de McVay, permitindo que ele cuidasse melhor do elenco de forma geral. Em um período de reformulação, isso é essencial.
