🔒 Mesmo com saídas, Vikings seguem no caminho certo

Não se engane pelo adeus de veteranos como Adam Thielen e Eric Kendricks: Minnesota está criando uma boa base para se manter entre os melhores da NFC nos próximos anos.

Estava tão perto. Pela primeira vez em muito tempo o torcedor do Minnesota Vikings se permitiu sonhar. Uma ótima campanha na temporada regular, ancorada no sucesso ofensivo e na capacidade de finalizar jogos tornaram a equipe uma das grandes forças na NFC. Pelo menos, era o que parecia.

Na estreia da pós-temporada, derrota para o New York Giants e a decepção voltou a imperar. Tragédia anunciada? É uma forma de se ver, mas não minha preferida. As mudanças subsequentes que se seguiram à eliminação mostram, a meu ver, uma dinâmica muito mais importante de Minnesota: a de não se conformar com pouco.

A chegada de Brian Flores e as mudanças na free agency ressaltam o movimento que se iniciou em 2022 com a contratação do jovem Kevin O’Connell. Os Vikings não querem mais ser o time que fique no quase, mas uma equipe que vai se perdurar como aspirante ao título. Estão na direção certa?

Mudanças necessárias 

Com a renovação de Justin Jefferson à vista e quase $30 milhões de dólares acima do limite do teto salarial[foot]Uma rápida observação: Minnesota se adequou ao teto salarial para a data limite, 15 de março. Esse número se deve, então, à não-atualização de mudanças contratuais que fizeram com que a franquia se adequasse ao valor limite de $224,800 milhões de dólares. Caso contrário, os últimos vínculos não seriam válidos. Assim que se tornar público, o número será atualizado. [/foot], a free agency exigiria certas despedidas dos Vikings. Adam Thielen, Dalvin Tomlinson, Patrick Peterson e Eric Kendricks são peças importantes que deram adeus à franquia.

São perdas significativas, mas que não necessariamente chegam em um momento ruim. Na verdade, nenhum deles mais vive seu auge e isso levará a franquia à uma renovação importante, principalmente na parte defensiva. A unidade foi decepcionante em 2022 e Flores chega, justamente, para fazer uma revolução. Se replicar o que fez em Miami, o sucesso virá rapidamente.

Para isso, portanto, era necessário mudar as peças antigas pelas novas. Tomlinson, Peterson e Kendricks ainda entregarão bom futebol americano em outras franquias, ao mesmo tempo que permitirão a renovação de Minnesota. Marcus Davenport chegou via free agency para auxiliar na linha defensiva. Byron Murphy, para ajudar na secundária. Mais peças são necessárias, evidentemente, e a primeira rodada do Draft é uma boa oportunidade para isso. O foco, contudo, não está no agora.

A eventual saída de Za’Darius Smith tornaria a situação mais complicada para o primeiro ano de Flores, mas não é isso que mudará o raciocínio aqui. Em 2023, a missão de Brian é mudar a filosofia da defesa e começar a fazer a transição de nomes – principalmente de saídas -, para, na próxima temporada, ir atrás das peças finais para mudar o patamar da unidade. Grandes transformações virão esse ano, mas o principal será a mudança da mentalidade, como foi feito na parte ofensiva.

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