Poucas trocas foram tão esquisitas no ano passado como o movimento que o Washington Commanders fez para trazer Carson Wentz. Ela se desfez hoje, com o anúncio de que o time cortou o quarterback. A troca, vale lembrar, não foi tão barata assim dado o que Wentz estava apresentando até então: uma segunda rodada foi no pacote para Indianapolis que muito contente, limpou sua folha e o ar de seu vestiário ao despachar o quarterback-problema para a capital americana.
Wentz, com o melhor running back da liga e uma sólida linha ofensiva, pouco fez quando necessário em Indianapolis. Quando dele os Colts precisaram, ele espalhou a farofa na Semana 18 contra o Jacksonville Jaguars. Ante a contratação, estávamos bastante pessimistas aqui em ProFootball. Assim o Deivis escreveu:
Não consigo enxergar um cenário onde Washington melhore muito na temporada que vem pela chegada de Wentz. Os Colts ficaram apenas um ano com ele e entenderam que seguir com o camisa 2 seria abraçar o limbo, tratando logo de passar o Marea para frente. Carson é hoje um quarterback ruim e que sempre que precisa resolver algo por sua conta, pifa. Foi assim no jogo contra o Jacksonville Jaguars na semana 18: bastou o jogo terrestre não ser efetivo para que ele espalhasse a farofa e visse a classificação para os playoffs ir para o ralo.
O que define a situação é justamente essa analogia com um Marea Turbo – um carro um tanto quanto problemático para se “passar pra frente”. Quem conhece, porém, sabe dos poréns e fica radiante ao tirá-lo de sua garagem. Foi o caso com Indianapolis, por mais que tenham pego outro problema para chamar de seu.
Corte era inevitável
A verdade é que o corte era questão de tempo. No caso de cortar Wentz, os Commanders ficariam com absolutamente zero dólares presos na folha e, caso ele fosse mantido, seu contrato seria de 26 milhões de dólares para 2023. Não faria nenhum sentido, dado que Wentz não está nos planos do time.
Não está porque não merece e fez jus a todas as críticas que sua capivara já, a bem da verdade, tinha antes de chegar em Washington. Wentz chegou a ser bancado no meio da temporada pelo pedestre Taylor Heinicke, que também pouco fez. A queda de desempenho do ex-Eagle e Colt é vertiginosa nos últimos anos.
