Se a NFL fosse uma ciência exata, tudo seria mais fácil.
Quando assumiu o Indianapolis Colts em 2018, Frank Reich pegou um time praticamente pronto. Ataque bem montado, defesa completa e com ótimos playmakers, jovens que estavam ascendendo ao estrelato[foot]Passaram por sua mão: Shaquille Leonard, Jonathan Taylor, Quenton Nelson e muitos outros.[/foot]. “Só” faltou uma coisa: um quarterback que decidisse os jogos após a aposentadoria de Andrew Luck.
Reich tentou, mas a NFL não segue a lógica dos números. Quatro anos, quatro quarterbacks, quatro decepções. Era hora do adeus.
A contratação de um novo treinador, tampouco segue um raciocínio exato. Apostas certas não se concretizam e tiros no escuro se provam certeiros. Quero dizer que tudo vale, então? Óbvio que não, mas há coisas que fogem do nosso tocar – é natural.
O Carolina Panthers fugiu do óbvio ao fazer de Reich seu novo treinador. A quase classificação para os playoffs em meio à turbulenta divisão acendeu a luz de que nem tudo está perdido na franquia. Diante disso, era esperado que o novo técnico fosse um nome mais em alta. O acerto com Frank, contudo, pode fazer mais sentido do que aparenta à primeira vista. A bem da verdade, é uma aposta muito mais interessante do que seu fracasso com Indianapolis pode fazer parecer, e o caminho para o sucesso da equipe não é mais uma estrada tão longa assim.
